domingo, 2 de outubro de 2011

ABRAÇANDO A PALAVRA PROFÉTICA

ABRAÇANDO A PALAVRA PROFÉTICA


Através da história de Israel e da Igreja tem-se notado um fenômeno repetido, evidente em cada geração. Enquanto os que têm visão e percepção proféticas proclamavam os presentes e futuros propósitos de Deus para o seu povo, há uma tendência de ignorar-se, ressentir-se, ou rejeitar-se o profeta e a sua mensagem. Até certo ponto essa tendência tem sido alternada pelo fato das gerações subsequentes geralmente se apressarem em reconhecer os preconceitos e as miopias dos seus antecedentes, e terem eles mesmos abraçado as verdades e a direção dos profetas anteriores. Entretanto, a conseqüência é que numa determinada geração, apenas um remanescente do povo de Deus tem lutado e experimentado o cumprimento dos seus propósitos.
O desejo do coração de Deus é que não só um remanescente responda à palavra profética mas que uma geração inteira abrace o espírito profético e torne-se um povo profético no meio da terra. Sem dúvida, este é o cumprimento da profecia de Joel, citada em Atos 2:17-18. “E acontecerá que nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão... derramarei o meu Espírito naqueles dias e profetizarão”. Antes da volta do Senhor, tem que haver uma geração final, cujos olhos estejam abertos para ver os propósitos eternos de Deus, que abrace a palavra profética para a sua época, alcançando assim o que gerações anteriores têm perdido.
No meio do clamor carismático do nosso dia, a Igreja precisa reconhecer de maneira nova que ela é edificada sobre o fundamento do ministério apostólico e profético (Ef.2:20). Não é suficiente ser “ativo” nas coisas de Deus, precisamos de visão e revelação proféticas, se não quisermos jogar nossa energia fora e descobrir mais tarde que estamos num beco distante da corrente principal dos propósitos de Deus. O escritor de Provérbios diz: “Quando falta a revelação, o povo fica desenfreado” (Pv.29:18, trad. das Ed. Paulinas). Se quisermos evitar a confusão que resulta de não termos o freio da palavra profética, teremos que reconhecer o ministério e a autoridade do profeta, tirando tempo para ouvir o que Deus tem para nos dizer. Nosso alvo não deve ser a mera sobrevivência espiritual no meio de um mundo expirante mas sermos geração que introduz o reino de Deus na terra.
W. Grogan

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