domingo, 2 de outubro de 2011

DEUS ANUNCIA O FIM NO INÍCIO

DEUS ANUNCIA O FIM NO INÍCIO
Os grandes acontecimentos que ocorrerão no tempo do fim estão revelados como uma figura no início, por esta razão só podemos perceber este conhecimento se o Espírito Santo iluminar os nosso olhos “Eu anuncio o fim desde o princípio, desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam. Eu digo: O meu propósito subsistirá e farei toda a minha vontade” (Is.46:10). No primeiro capítulo do livro de Gênesis, Deus fala acerca da criação e devemos entender que isto não se refere apenas ao ato em si de criar todas as coisas, mas nesse mesmo texto podemos encontrar revelações profundas acerca do fim:
No primeiro dia, Deus separou a luz das trevas (Gn.1:4). No primeiro período de mil anos da história humana, vemos a queda do homem (Gn.3:23-24) e o início do conflito entre a luz e as trevas.
No segundo dia, as águas foram separadas (Gn.1:6). Durante o segundo dia de mil anos aconteceu o dilúvio e as águas que estavam sobre a terra em forma de neblina caíram na forma de chuva pela primeira vez (Gn.7:10-12). Já no segundo dia de mil anos da criação, o Senhor trouxe um juízo sobre a humanidade, pois o seu pecado subiu as narinas de Deus (Gn.6:5-7).
No terceiro dia, Deus juntou as águas em mares (Gn.1:9). As águas com freqüência representam povos, tribos, línguas e nações onde a meretriz está assentada (Ap.17:15). No terceiro período de mil anos da história humana o homem construiu a torre de babel e os homens foram separados em nações (Gn.11:9). Construir a torre de babel  representa o homem após estar separado de Deus devido o seu pecado desejar encontrá-Lo, não através do arrependimento mas segundo a força do seu braço. Isto desagradou profundamente a Deus ao ponto Dele trazer uma confusão de línguas entre os povos para que não houvesse entendimento. Isto simboliza as denominações e instituições onde os homens vivem de modo confortável, desenvolvendo as suas práticas religiosas, cada uma falando uma língua diferente da outra, o que caracteriza a ausência de Deus no seu meio.
No quarto dia, Deus separou o dia da noite (Gn.1:14) e criou o sol, a lua e as estrelas (Gn.1:16). Durante o quarto ano milenar o Senhor Jesus nasceu, o Sol da Justiça (Ml.4:2), Satanás foi revelado como aquele que governa sobre a noite (a Lua – figura de tudo aquilo cujo o homem está no centro governando segundo o seu próprio entendimento), as estrelas, que são os apóstolos, lideram sobre a igreja. Nas escrituras os apóstolos foram mencionados como sendo as estrelas (Ap.2:1). Essa foi a verdadeira separação da luz em relação as trevas, na terra.
No quinto dia, Deus criou os grandes monstros marinhos (Gn.1:24-25). Durante esse período de mil anos as poderosas e monstruosas religiões do mundo foram formadas para governar “os mares” povos, tais como islamismo, o hinduísmo, o catolicismo e algumas das poderosas e dominadoras instituições cristãs que devorariam a muitos (Gn.1:24-25). As grandes instituições religiosas que agregam povos, línguas, tribos e nações estão sendo guiadas pelo espírito do falso profeta (Ap.20:10) que com a sua falsa mensagem tem enganado as nações do mundo e por sua vez os reis da terra têm se embriagado com os seus enganos. Na verdade, a grande babilônia que é o sistema representativo do governo humano, tanto político, social, econômico e religioso tem dado provas cabais que está caído, mas neste meio há muitas pessoas que são do Senhor, por isso elas devem estar atentas para a mensagem de Deus neste último dia, a fim de ficarem livres do engano que lhes aprisionam (Ap.17:1-2).
No sexto dia, as criaturas se multiplicaram (Gn.1:26-28). Durante esse período de mil anos, vemos todas as religiões e filosofias do mundo se multiplicando em muitas ramificações. Neste sexto dia de mil anos houve um crescimento avassalador das religiões sobre a face da terra, os próprios escolhidos do Senhor, que são os herdeiros de Abraão da geração de Ismael, se voltaram para o hinduísmo e islamismo adorando assim a outros deuses e alguns judeus, descendentes de Isaque, se voltaram para o islamismo e o hinduísmo e a outra parte para o deus que conduz este mundo, as riquezas (Mt.6:24). Por isso não é de admirar que grande parte das riquezas do mundo está concentrada nas mãos dos judeus. Este sexto dia de mil anos, de fato foi um período de multiplicação daquilo que Deus não semeou e nem tão pouco plantou, mas no final desse dia a promessa de Deus se cumprirá “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver prestes a tocar a sua trombeta, se cumprirá o mistério de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos” (Ap.10:7). Sabemos que o mistério de Deus é Cristo e Cristo é o Seu corpo (ICo.12:12). Desta forma, no final deste sexto dia, o Senhor estará levantando o tabernáculo de Davi que é a Sua igreja e, assim, estes cristãos manifestarão ao mundo a vida de Deus, ou seja, a igreja manifestará o Cristo, sem mancha nem ruga, andando na medida da estatura da plenitude de Cristo. Pois o mundo será julgado pelo Cristo que vai manifestar a justiça de Deus sobre toda a terra.
No sétimo dia, Deus descansou (Gn.2:2-3). Neste sétimo dia de mil anos da história humana veremos o retorno do Senhor e o estabelecimento do Seu Reino sobre a terra. Então “o Senhor do Sábado” reinará sobre a terra, como está prometido (Dn.7:14,18,27; Ap.5:10;11:15).
Esta é a visão profética que está contida nos dias da criação. Seria isso tudo apenas uma conscidência? Certamente que não. O Senhor sabia o fim desde o princípio e é poderoso para cumprir o Seu propósito. Agora é chegado o tempo da restauração da Igreja, para voltar ao princípio. Muitos têm ouvido por muitos anos este chamado, mas o têm interpretado como que precisando voltar ao modo de agir da igreja do primeiro século. No entanto, o Senhor insiste que a igreja seja restaurada não apenas para ser como a igreja do primeiro século, mas Sua habitação, onde Ele deseja viver para sempre, pois a igreja é a morada de Deus (Mt.14:2,23; ICo.3:16; Ef.2:21-22; Hb.3:6).
É muito importante que cada cristão esteja preparado neste último dia para o cumprimento do mistério de Deus, a fim de que ninguém que ama a verdade seja confundido na manifestação do Cristo (IJo.2:28), devemos saber fazer a diferença entre Jesus e o Cristo (IJo.5:1). Jesus é a manifestação física do Filho de Deus e o Cristo é a manifestação da natureza de Deus gerada em Jesus. Antes da vinda física de Jesus para reinar sobre a terra, a natureza de Deus, o Cristo, se manifestará no seu corpo que é a igreja, desta forma o Cristo se manifestará ao mundo para pisar a cabeça de Satanás (Rm.16:20) antes da vinda física de Jesus para vencer a morte (ICo.15:26). É necessário que cada cristão saiba discernir o tempo, pois estamos entrando no sétimo dia de Deus, que na verdade é o último período dos tempos do fim. Assim sendo a igreja precisa ser madura e estar preparada para enfrentar as investidas de Satanás que, de todas as formas, lutará para prorrogar o tempo do seu governo sobre a terra. Devemos atentar para as palavras do apóstolo Paulo quando disse: “Portanto, meus amados irmãos, sedes firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é em vão” (ICo.15:58).
Devemos estar atentos para a cronologia bíblica, pois Pedro nos mostra que “um dia para com Deus é como mil anos, e mil anos como um dia” (IIPe.3:8). Fundamentado nesta revelação podemos compreender de maneira clara o tempo de Deus. De Adão à Abraão temos dois dias de mil anos, e de Abraão à Jesus temos dois dias de mil anos, e de Jesus até os nossos dias temos mais dois dias de mil anos, o que faz seis dias de mil anos, portanto, podemos afirmar categoricamente que estamos no limiar do sétimo dia - que é o tempo de descanso de Deus – ou seja, o último dia para que Ele realize todo o seu propósito, pois João em Apocalipse, nos fala apenas até o sétimo anjo tocando a sétima trombeta, o que nos mostra que não há um oitavo anjo e nem uma oitava trombeta, por isso tudo se conclui no sete que é um número que representa a completude de Deus. Assim podemos entender que tudo que Deus planejou realizar será plenamente executado até o sétimo dia de mil anos. Assim sendo, a igreja deve estar plenamente atenta para ouvir o que o Espírito diz a ela acerca dos dias do fim, para que a mesma cumpra a sua missão e não seja apanhada de surpresa.
Gutemberg Lopes Braga
Ministro do Evangelho

Um comentário:

  1. Que o Eterno continue te iluminando. A revelação do Criador é progressiva. Muito ainda virá ao entendimento,, e cada vez de forma mais rápida. Fique na Paz.

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