sábado, 18 de dezembro de 2010

Quando JESUS nasceu

QUANDO JESUS NASCEU

Quando lemos o evangelho de Lucas, é bom mencionar que Lucas era médico, e portanto, uma pessoa acostumada tratar de minúcias, homem que devido a sua própria profissão se acostumara a ser meticuloso, explícito, detalhista. Ele escreveu dois livros da Bíblia: O evangelho que leva o seu nome, e os Atos dos Apóstolos. Para verificar essa sua qualidade de escritor minucioso, basta comparar os textos constante do seu evangelho, também citados pelos outros evangelhos sinópticos, a saber Mateus e Marcos. Imediatamente se constata que as parábolas e os episódios citados por Lucas contém mais riquezas de detalhes, descrevem com maiores minúcias os fatos ocorridos e os personagens envolvidos e o ambiente que aconteceram.

Quando lemos Lucas 1:5: Nos dias de Herodes, rei da Judéia, ouve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão, e se chamava Isabel. Note essa expressão: “Do turno de Abias”.

Isabel, mulher de Zacarias, era estéril (v.7), idosa, e não tinha esperança de procriar. Ora, a esterilidade, para a mulher judia, era uma espécie de maldição; uma vergonha da qual ela fazia tudo para se livrar. Certamente porque cada mulher judia alimentava a esperança de dar a luz o Messias, todas elas queriam ter esse privilégio, por isso, nenhuma delas se conformava com a possibilidade de não ter essa oportunidade. Continuando a leitura do capítulo primeiro: Ora, acontecendo que, exercendo ele (Zacarias) diante de Deus o sacerdócio na ordem do seu turno, coube-lhe por sorte, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar incenso (v.8-9). Perceba a expressão: “DA ORDEM DO SEU TURNO”. Zacarias neste dia foi visitado por um anjo, que lhe disse, Isabel sua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João (v.13). Mas, pelo fato, dele não ter crido, ficou mudo e a sua mudez constituiu-se num sinal de que aquele anjo realmente foi enviado por Deus. Sucedeu que terminados os dias de seu ministério, voltou para casa. Passados estes dias, Isabel, sua mulher concebeu” (v.23-24). Se você está seguindo cuidadosamente o nosso raciocínio, saiba que esta simples menção ao “turno de Abias”, nos levará a revelação da data exata do nascimento de Jesus.

A conclusão que chegamos é que João Batista, o profeta, o precursor de Jesus, foi concebido imediatamente após o período em que ocorria o “turno de Abias”. Quando Zacarias voltou para casa, depois de ministrar no templo, Isabel sua esposa ficou grávida.

Lucas 1:26-38 relata que o anjo visitou Maria e ela achou-se grávida pelo Espírito Santo (Mateus.1:18). No final daquela visita o anjo disse: E Isabel, tua parente, igualmente concebeu um filho na sua velhice, sendo este já o sexto mês para aquela que diziam ser estéril” (Lucas.1:36). Agora concluímos que Jesus foi concebido seis meses depois de João Batista, ou seja, seis meses após o período do “turno de Abias”.
O que é o turno de Abias, e em que época do ano ocorria? Para sabermos, precisamos voltar ao Antigo Testamento. I Crônicas 24 apresenta a relação dos turnos em que foram organizados os sacerdotes para ministrarem na casa do Senhor. Eles começaram ministrar no tabernáculo de Davi, posteriormente passaram a ministrar da mesma forma no templo de Salomão, e conforme percebemos em Lucas 1, esses turnos de sacerdotes continuaram a ser obedecidos, até a destruição do templo de Jerusalém por Herodes, no ano 70 A.D.

Em I Crônicas 24:7-18 verificamos a relação dos 24 turnos de sacerdotes, distribuídos entre as 24 famílias sacerdotais descendente de Arão (a família sacerdotal por eleição). Esses 24 turnos ou turmas se sucediam ministrando na casa do Senhor. É também fácil concluir que essa escala devia ser cumprida no decorrer do ano religioso ou litúrgico dos judeus. Assim sendo, obviamente cada turno de sacerdote oficiaria durante 15 dias. É importante lermos os versículos de 7 a 10: Saiu a primeira sorte a Jeoiaribe, a segunda a Jedaías, a terceira a Harim, a quarta Seorim, a quinta Malquias, a sexta Miamim, a sétima a Coz, a oitava a Abias”.  Perceba mais uma vez: “O turno de Abias”. Quando começava a funcionar o primeiro turno? Essa resposta nos levará a data exata do nascimento de Jesus.

É importante notarmos a esta altura que estamos tratando com um Deus sábio e lógico, o autor da matemática celeste e das ciências exatas, que determinou a órbita dos astros e dos elétrons com exatidão inimitável, e que não faz nada por acaso ou coincidência, nem é tomado de surpresa pelo desenrolar dos acontecimentos, pois é Onisciente.

Se tivermos este conceito a respeito do Deus a quem adoramos, Iavé dos exércitos, EL-Shaddai (Todo-Poderoso), não podemos chegar a outra conclusão: o primeiro turno de sacerdotes começava a servir na casa do Senhor no início do primeiro mês do ano religioso ou litúrgico dos judeus. Em Êxodo 12.1-2, encontramos a determinação desse início. Disse o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito: este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano”. “No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a páscoa do Senhor (Lv.23.5).

A Páscoa é uma festa móvel, que ocorre em Março ou Abril. Ela é uma festa móvel exatamente porque a sua data não é marcada segundo o nosso calendário, mais segundo o calendário judaico, que se baseia no ano lunar, e não no ano solar, como o calendário gregoriano, que usamos. A conclusão que chegamos é que o primeiro mês do calendário religioso judaico (o mês de Abibe – Êxodo 23:15) coincide mais ou menos com o nosso mês de março. Este mês (o mês de Abibe, o da Páscoa)... será o primeiro mês do ano (Ex.12:1-2). . A palavra de nosso Deus permanece eternamente. Isaías 40:8.

Ora, como já vimos anteriormente, João Batista foi gerado logo depois do período em que os sacerdotes, do turno de Abias, serviam no templo, isto é, no fim de junho ou começo de julho, em nosso calendário. Jesus foi gerado pelo Espírito Santo seis meses depois, isto é, no fim de dezembro ou começo de janeiro. Contando os nove meses normais de gestação, segundo estes cálculos cronológicos, Maria veio dar à luz no fim de setembro ou começo de outubro do ano seguinte.

Calculando segundo o calendário judaico, João Batista foi gerado logo que Zacarias voltou para casa, depois de ter servido no templo de Herodes, durante o turno de Abias, que servia na segunda metade do quarto mês, pois era o oitavo turno. Portanto, no começo do quinto mês. Quando Isabel sua mãe estava no sexto mês de gestação, o anjo do Senhor apareceu a Maria e lhe disse que Isabel, apesar de idosa, estava grávida, e que aquele era o sexto mês da sua gravidez. Portanto, Jesus foi gerado durante o décimo mês judaico. Se acrescentarmos a esses dados os nove meses de uma gestação normal, chegaremos à conclusão que Jesus veio a nascer no sétimo mês do calendário judaico – o mês Etanim, mês em que era celebrada a festa dos Tabernáculos.

O sétimo mês judaico (que cai entre o fim de setembro e o começo de outubro, em nosso calendário) era marcado pela soleníssima Festa dos Tabernáculos.
A conclusão surpreendente a que chegamos é que Jesus não nasceu em dezembro, pois este era o período em que os romanos usavam para celebrar a adoração ao deus sol, portanto uma data de festividade pagã, como a Saturnália romana ou o natalis invicti solis, mas fica claro que Deus usou uma festa judaica, a Festa dos Tabernáculos, para que Jesus pudesse nascer e se manifestar ao mundo. Desta forma, quando os cristãos celebram o nascimento de Jesus fora do contexto da Festa dos Tabernáculos, eles não apenas participam como fortalecem esta festividade pagã, que celebra o deus sol.


Autor: Apóstolo Gutemberg Braga

domingo, 28 de novembro de 2010

A LINHA FOI TRAÇADA

A LINHA FOI TRAÇADA


A linha está sendo traçada entre aqueles que têm uma revelação do Senhor Jesus Cristo pela palavra viva e aqueles que não têm. O misto de gente que parece avançar sem esta revelação está encontrando-se em dificuldade (Nm.11:1-4). A não ser que tenha uma revelação do seu destino final, você pode ficar desencorajado e murmurar bastante. Se você não sabe aonde está indo, pode objetar quando às dificuldades do caminho para chegar lá.
Aqueles que suportavam o calor do dia (Mt.20:12) porque o Senhor revelou-se a eles, talvez lembre quantas vezes, no correr dos anos, eu falei sobre a primeira mensagem pregada no início deste caminhar com Deus;especificamente, que seríamos sustentados apenas por uma revelação do Senhor Jesus Cristo. Eu apontei uma declaração que Paulo fez ao Rei Agripa quando compareceu a julgamento diante dos magistrados romanos, fazendo defesa pela própria vida (At.25:23-24), que por fim ele deu pelo Senhor. Nessa ocasião ele disse: Não desobediente à visão celestial (At.26:19). Ele contou o Senhor lhe havia aparecido, mudando toda a sua vida (At.26:14-18). A partir daquela revelação ele experimentou muitas dificuldades e sofrimentos, mas foi sustentado por essa revelação do Senhor Jesus Cristo.
Novamente constatamos que os caminhos pelos quais temos seguido ao Senhor têm nos trazido ao lugar onde a profundidade da nossa revelação do Senhor está sendo desafiada. Novamente nos encontramos encarando as questões criticas que nos vêm numa hora de crise. Em João 6 lemos sobre uma hora assim, quando muitos abandonaram o Senhor. Então Jesus disse aos doze: Quereis também vós outros retirar-vos? Eles responderam: Para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna (Jo.6:66-68). Pode haver uma hora em que você questiona de fato a sabedoria do que o Senhor faz. Naquele momento, Jesus acabara de dizer aos judeus ortodoxo que teriam que comer a Sua carne e beber o Seu sangue (Jo.6:53). Claro que a regra de não beber sangue era fundamental à lei mosaica (Lv.17:10). Assim Ele tornou-se uma ofensa àqueles que andavam sob a antiga aliança. Como resultado, aquelas pessoas afastaram-se. Afastaram-se por uma única razão: Elas não tinham uma revelação da Sua palavra. Entretanto, aquelas quem tinham uma revelação permaneceram com Ele.
Penso que uma pessoa poderia encontrar muitos problemas entre as igrejas que receberam esta revelação do Senhor. Na verdade, agradeço pela grande número de problemas que têm vindo à tona nos últimos anos. Tenho chegado a agradecer a Deus por isto cada dia mais. Fico grato pelos problemas que as pessoas enfrentam quanto a este caminhar e quanto ao Reino. Fico grato que elas estejam sendo trazidas a uma revelação. A não ser que elas sejam desafiadas a buscar a Deus e receber uma revelação para o próprio coração nunca farão maior progresso.
Os dias vindouros serão muitos difíceis. Já tem havido mudanças econômicas e muitas outras neste ano, mas nos próximos anos haverá muitas mais. Muitas coisas que talvez você esteja esperando acontecer não acontecerão, mas as que acontecerão poderão ser devastadoras. Tudo isso acontecerá porque o Senhor está trazendo o Reino. Ninguém, a esta altura, pode predizer exatamente como os acontecimentos se desenrolarão, porque o Senhor está agindo de forma muito profunda e misteriosa.
Creio que em várias ocasiões nós desafiamos bastante os espíritos elementares. Poucos minutos depois de tomar domínio sobre os elementos no oceano a pouca distância do Havaí, as águas se enfureceram ao extremo. Os ventos, as chuvas e as tempestades que vieram durante o inverno foram os piores dos últimos cem anos. Uma área de normalmente muito pouca chuva teve aproximadamente doze centímetros cúbicos em três horas. A chuva persistiu ao ponto de ser medida em metros e o mau tempo trouxe muitas dificuldades. Contudo, em meio a tudo isto, os rompimentos espirituais continuaram acontecendo. Como resultado dessas mudanças, as ilhas nunca mais serão as mesmas.
Recentemente ocorreu uma erupção vulcânica no mesmo caminho que seguíamos entre duas cidades no continente. Isto é significativo porque Deus então falara que mudaria tudo naquelas duas áreas. Estamos no meio de mudanças, e é concebível que possamos ficar um pouco transtornados com a forma pela qual elas acontecem. Mas quando tudo estiver terminado, nós diremos: Tudo ele tem feito esplendidamente bem. (Mc.7:37).
Muitas pessoas estão avançando com o Senhor. No entanto, algumas não têm avançado, e não têm percebido que os últimos sete anos têm sido anos em que o Senhor fez exatamente o que disse que faria, testando e peneirando o coração dos homens. Durante esse tempo, muita ênfase foi colocada no fato de nos comunicarmos, nos relacionarmos, sermos um e de que esse seria o modo pelo qual conseguiríamos entrar no Reino. No nível em que estávamos, fizemos um trabalho razoavelmente bom e em seguir essa Palavra. Entre tanto, o Senhor falou claramente que também haveria alguns tratamentos profundos e uma unidade maior.
As profecias afirmavam que não aconteceria nenhuma divisão que se pudesse notar antes do fim desses sete anos. Nessa ocasião, contudo, o Reino começaria a ser anunciado e nós experimentaríamos alguns tempos difíceis. No fim de 1979, que também marcou o fim desses sete anos, estávamos bem dentro do cumprimento dessas profecias. Certo homem que tinha passado pelos tratamentos do Senhor ressaltou: “A profecia dizia que o Reino começaria no fim de 1979, mas isso não aconteceu”. Entretanto, alguns já estão experimentando o cetro de ferro. O Reino veio direitinho! Os tratamentos prosseguirão porque o Senhor está purificando a Sua casa (1 Pe.4:17). Esta é a hora quando Ele trata profundamente com o Seu povo. Toda esta operação do Espírito precisa começar com o Senhor eliminando as causas de ofensa dentro de você.
A primeira Páscoa, conforme registrada no décimo segundo e décimo terceiro capítulos de Êxodo, é a história da saída do Egito. Mas agora nós estamos mais interessados na Páscoa que está registrada no quinto capítulo de Josué. Eu não estou preocupado com o povo que saiu do “Egito”; hoje estou preocupado com o povo de dentro de quem Deus tirará o Egito. Quarenta anos depois dos israelitas saírem do Egito, eles chegarem a Gilgal. Ali o Senhor ordenou-lhes que fossem circuncidados e eles guardaram a Páscoa. A chave para toda a história é que Gilgal significa “revolvimento”, porque o Senhor disse: Hoje revolvi de sobre vós o opróbrio do Egito. (Js.5:8-9). Pela primeira vez eles não carregariam o Egito nos corações.
Temos visto algumas pessoas aparentemente abandonarem este caminhar com Deus. No entanto, não estou assim tão certo de que eles realmente o abandonaram. Algumas delas estão simplesmente sob os tratamentos de Deus e serão trazidas de volta. Outras, porém, não o abandonaram; foram lançadas fora. Os tratamentos de Deus têm sido muito seletivos. Será que esquecemos que, quando os dias da Parousia viessem, existiria um padrão duplo? Não só um remanescente será sustentado pela presença do Senhor, como também cinco virgens tolas serão cortadas e lançadas fora em trevas para julgamento (Mt.25:1-13).
Será que percebamos, também, como foi drástico o passo que o Senhor deu quando me disse: “Saia da frente e pare de ficar no Meu caminho?” A palavra que o Senhor me deu há muitos anos atrás foi de que eu deveria ter fé por todos os homens. Essa fé ainda persiste, mas e bem possível que eu tenha protegido, abrigado e guardado demasiadamente muitos homens. Isso não acontecerá mais. Isso não tem acontecido desde que Deus disse: “Agora vou tratar com o Meu povo, Saia da frente” . A minha intercessão já não é mais para impedir os tratamentos de Deus, mas sim para orar por homens da forma como o Senhor orou por Pedro: ...Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo. Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça... (Lc.22:31-32). Agora, quando os irmãos experimentam tratamentos e testes, eu oro para que a sua fé não desfaleça e que eles estejam cientes da unção e das bênção do Senhor que está bem às portas para libertá-los.
Agora há mais ensinamentos nas salas nos fundos da igreja, onde alguns presbíteros e cooperadores podem sentar-se e aprender coisas para as quais muitas das pessoas provavelmente ainda não estão preparadas. Nós estamos nos aprontando para entrar na profundidade da espiritualidade própria da filiação. Os tratamentos do Senhor sobre nós são grandes. Você está impressionado de ver que o nível espiritual da Palavra que está sendo declarada é mais profundo que antes? Deus tem realmente falado. Por um lado, o que Ele está fazendo agora é devastador, mas por outro lado, você se alegra no fato porque ele o libera em um novo fluir do Espírito.
Uma crise está emergindo. Algumas pessoas não avançarão com o Senhor. Mesmo assim, não fique apreensivo demais com isso, porque a questão já foi determinada mais do que imaginamos. Há aqueles que saíram porque Deus na realidade os lançou fora. Porque eram umas forças dilaceradora e espiritualmente mortais; Deus os removeu.
Pouco a pouco o Senhor está removendo as coisas seria um dano para a casa de Deus, para que não carreguemos a víbora em nosso seio. As obras que estamos nos preparando para realizar serão tremendas! Nós não temos idéia de como serão vastas as ações de Deus sobre a terra. Mas tem sido necessário que a preparação comece dentro de nós. Por sete anos, tem sido pregada justiça. Por sete anos, tem sido pregada circuncisão de coração. Por sete anos, Deus tem nos preparado para este dia. Mesmo assim, alguns não ouviram. Alguns não estavam prontos para ouvir. Esta ênfase não tem sido um legalismo da velha ordem. Pelo contrário, tem sido um estender-se à graça de Deus para ser a Igreja sem mancha nem ruga (Ef.5:27), para entrar no que Deus tem para nós. E foi com grande intensidade que o inimigo lutou contra tudo na nossa carne.
Quando indagado sobre o que significava “busca de chamatz” certo rabino judeu replicou: “Eu não sei”. É estranho, porque a busca de chamatz, assim como o jejum pelo primogênito, ocorre antes da Festa da Páscoa. Antes da Páscoa, ocorre a busca do fermento (Ex.12:15-19). Chamatz é uma simples palavra para “fermento”, a coisa contaminada que deve ser recusada. É isto que o Senhor está nos fazendo perceber: O grande milagre da Páscoa é o Senhor libertando-nos do Egito. Isto é Sua graça (Ex.18:8); pelo precioso sangue do Cordeiro somos libertos (Ex.12:5-7,13; I Pe.1:18-19). Mas depois, a nossa libertação precisa ser acompanhada por sete dias de busca diligente do fermento que contamina (Ex.12:15), que leveda toda a massa (I Co.5:6). É isto que o Senhor está tentando mostrar-nos. Ele elimina o julgamento mortal se nos apropriarmos do sangue e o aplicarmos aos nossos corações. Mas precisamos ir um pouco mais longe que isso. Nós clamamos ao Senhor: “Ajuda-nos a descobrir o fermento e a remover o que contamina”.
Estamos nos preparando para entrar no que Deus tem para nós. Antes de um passo importante ser dado, precisa sempre haver uma preparação. Josué falou ao povo que estava prestes a entrar em Canaã: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós. (Js.3:5). No dia seguinte eles atravessaram o Jordão por um milagre (Js.3:13-17). Aquela Páscoa foi um milagre; o dia longo foi um milagre; a travessia do Jordão foi um milagre; o dia longo foi um milagre (Js.10:12-14). Três grandes milagres ocorreram antes deles poderem possuir a terra de Canaã. Os grandes milagres que Deus está fazendo por nós agora só começaram a acontecer.
O quinto capítulo de Josué descreve a circuncisão dos filhos de Israel (Js.5:4-7). Depois de serem circuncidados, o maná cessou e o lugar onde eles comemoraram a Páscoa foi chamado “Gilgal” (Js.5:9-12). Durante esse tempo eles tiveram uma experiência estranha, experiência essa semelhante ao que você mesmo talvez esteja passando. É o tipo de experiência que o faz imaginar se você conhece a Deus de fato. Ele parece mudado; a Sua expressão parece diferente. Aí está você de prontidão, ansioso para possuir a terra de Canaã, e a próxima coisa que você encontra é o Homem com uma espada nua. Você pergunta: Es tu dos nossos, ou dos nossos adversários? (Js.5:13).
A resposta a essa pergunta depende de como você guardou a Páscoa. Dessa hora em diante você prossegue com uma espada apontada para seu coração. Deus torna-Se para você algo diferente do que era antes. Ele não é mais o meigo Senhor fazendo cair maná do céu a cada manhã. (Ex.16:15-21). Agora você precisa arrancar a sua comida; você precisa tira-la dos cananeus. O maná cessou. Você já não vive o mesmo tipo de vida porque agora você entra para possuir a terra. Você é cuidadosamente; você agora não se atreve a murmurar ou a recuar, senão estará em apuros.
Talvez você tenha tropeçado feio no deserto, mas ao entrar para tomar Canaã você precisa ser dedicado. Neste momento, a espada nua significativa que Deus trocou os papéis. Ele vem como o Príncipe do Exército (Js.5:14). Ele vai guiar você. Talvez a coluna de fogo o tenha guiado até o Jordão (Ex.13:21), mas deste momento em diante é uma espada nua que o guia.
Será que isto difícil de entender? Os israelitas entraram e tomaram Jericó, não tomaram? Sim, mas quando foram Ai, foram perseguidos pelo inimigo e perderam aquela batalha. Homens foram mortas. Isso aconteceu porque um homem de nome Aça havia tomado parte do despojo após o combate de Jericó. Ele tomou algumas vestes, um pouco de ouro e prata e enterrou-os. Após e derrota em Ai, eles tiveram que procurar e eliminar o Aça (Josué capítulo 6 e 7).
Um pouco de fermento leveda toda a massa. (Gl.5:9). Esse tema de Gálatas encontrou-se também em 1 Coríntios 5:6. A advertência repete-se várias vezes: Um pouco de fermento leveda toda a massa. Procure o fermento porque se você estiver deixando que uma só coisa passe, Deus tratará com ela. A razão pela qual o Senhor tem sido tão minucioso ao abalar todo este caminhar é que Ele está preparando-nos; Ele não está brincando.
Eu creio na Palavra que tenho pregado por vários anos. Provavelmente eu creia nela mais do que aqueles que ouviram. Mesmo assim, por um lado fico relutante de ver esses dias, embora por outro meu coração esteja ansioso para abraça-los, pois não queremos continuar mais dez anos sem ver acontecer o que Deus disse que aconteceria. Nós não queremos carregar conosco alguma semente de derrota, alguma bomba que o inimigo possa detonar no meio do caminho fazendo que sejamos auto-destruídos. Nós não queremos ter em nós nada que Satanás possa encontrar para nos derrotar.
Na hora da Sua crucificação, o Mestre disse: O príncipe deste mundo vem, e quando vier, não encontrará nada em mim. (Jo.14:30). Mais uma vez, o ministério de Cristo surgirá, só que desta vez num Corpo multi-membrado. Quando o inimigo vier contra nós – seja ele anticristos, falsos profetas, perseguidores, ou o que for – não encontrará nada em nós. Ele não encontrará nada de que possa lançar mão nos nossos espíritos, nenhuma reação que possa significar nossa destruição ou derrota futura, porque o fermento terá sido tirado.
Estamos falando do fermento da derrota, isto é, todas as diferentes coisas que poderiam derrotar um indivíduo. Não basta apenas pregar sobre a remoção do fermento; você precisa ser liberto dele. Faça com que alguém lhe imponha as mãos e lhe ajude, numa ministração de fé, para que a contaminação dentro de você possa ser desvendada e removida.
Nós seremos lançados para esta fase do Reino da mesma forma como fomos lançados neste novo nível assim que ele foi proclamado; pela imposição de mãos. Em toda a igreja onde impusemos as mãos sobre o povo foi iniciada uma reação em cadeia. Não demorou muito para eles perceberem que tinham sido lançados em algo que sua fé não antevia. Suas vidas foram abaladas por isso. Mudanças fantásticas têm ocorrido em toda a parte onde esta ministração foi feita.
Você percebe que a porta para o Reino está aberta? Nós estamos entrando nela! Você sabe o que significa quando alguém diz: “Estamos entrando no Reino; estamos deixando a era da Igreja?” Havia grande parte do Reino em toda a era da igreja. O próprio ministério de João Batista foi declarar: Arrependei-vos porque é chegado o Reino dos céus. (Mt.3:2). Ele foi ao deserto pregando o Reino dos céus. Jesus também pregou o Reino dos céus. Todo o Novo Testamento está entretecido com o alicerce do Reino, mas a era da Igreja tem sido inserida na mensagem do Reino e tem sido magnificada sobre tudo o mais que existe na Palavra. Por certo que a era da Igreja é parte do Reino;mas chega a hora quando a Igreja precisa deixar de ser uma entidade localizada, e o Reino de Deus precisa sair e permear todas as áreas. Cada esfera precisa ser possuída. Todos os reinos deste mundo precisam tornar-se o Reino do Senhor e do Seu Cristo. (Ap.11:15). O Seu Reino precisa vir.
Pessoas têm nos acusado de pregar falsa doutrina porque nós não cremos na teoria do “arrebatamento”. Interessante é que o animador de um programa de entrevistas na televisão (popular entre muitos cristãos) recentemente fez uma exposição da Festa dos Tabernáculos, descrevendo o que ele cria que estaria vindo ao mundo. Ele não crê que haverá um arrebatamento que tirará o povo da tribulação. Disse ele que, na melhor das hipóteses, o Senhor seria revelado em algum tempo do período de tribulação, mas que ele não esperava ver carros rolando encosta abaixo por que os motoristas estavam sendo levados pelo Senhor. Claro que ele estava sendo muito discreto. Nós, entretanto, começamos a pregar essa revelação há mais de trinta anos atrás. Agora outros estão começando a descobri-la.
O clima mudará nos próximos anos. Cristãos se descartarão da velha linha escapista que têm seguido. Eles vão estar dentro de tanta água quente, que terão de crer em algo diferente. No próximos anos, seus pés estarão enfiados no monte de estrume de tribulação e você terá que esticar a cabeça acima das nuvens. Assim, Deus trará uns filhos bem altos.
Os tempos difíceis virão. No meio de tudo isso que está acontecendo, você agora está nos dias  de decisão quem foram previstos por vários anos. Será difícil muitas igrejas fundamentalistas acompanharem o que está acontecendo porque elas não prepararam o seu povo no ensino da Palavra. Apesar de terem usado várias doutrinas e explicações das Escrituras, elas não atingiram fundo o bastante a única ênfase básica encontrada em toda advertência bíblica para esta hora: Vigiai! Orai! Mostrai-vos prontos. (Mt.24:42-44). Requer-se uma prontidão.
Como alguém pode dizer que a Palavra Viva não tem sido doutrina verdadeira, sã? Toda a mensagem que tem vindo no decorrer dos anos, principalmente nos últimos sete, tem nos preparado para a hora que agora estamos vivendo. Todo sermão foi divinamente ordenado para preparar nossos espíritos para caminharem com Deus nestes dias. É hora de lançar fora os obstáculos. Livre-se do fermento! Se você pretende andar com Deus, então é essencial que você realmente ande com Deus agora.
Você precisa ver que o fermento pode consistir de muitas coisas. Qual foi o fermento que destruiu a geração mais velha de israelitas no deserto? Qual foi o fermento do Egito que eles carregavam nos corações? Uma só coisa: eles murmuravam contra Moisés e contra o Senhor (Ex.16:2-8). Você vai ter que chegar ao ponto em que não julga ninguém segundo os padrões humanos, mas usa como referência a Palavra de Deus que repousa, talvez até com parte de verdade, que você não poderá saber o que é verdadeiro e o que é falso sobre uma pessoa, a não ser que o Senhor lhe revele. Virá o tempo quando você terá que dizer: “Por que eu levo em consideração toda esta bobagem de perseguição? Deixe-me descobrir só uma coisa: A palavra que me foi pregada é verdadeira? Senhor, revela a Tua palavra”. Em última análise, a base para o conhecimento verdadeiro é uma revelação da Sua palavra.
Deus tem um modo de fazer cada um dos Seus servos de alguma forma sem atrativos. Na sua obra clássica Vida  e Época de Jesus, o Messias, Alfred Edersheim estuda a etimologia da palavra grega Katalyma, que significa estalagem ou quarto de hóspedes. Muitas casas daquela época tinham uma estalagem ou lugar para hóspedes na parte mais baixa da casa. Essa área, muitas vezes, era parcialmente fechada, com uma plataforma de carga e uma área com uma manjedoura onde o gado era guardado e alimentado. Depois que Jesus nasceu, Maria colocou-O numa manjedoura num lugar assim (Lc.2:7). É interessante que Jesus pediu um lugar assim (quarto de hóspedes – Katalyma) para guardar a Páscoa com Seus discípulos (Mc.14:13-14; Lc.22:11). Ele veio a este mundo humildemente e estava disposto a passar a última Páscoa humildemente. Mas não deveria ser assim, pois o homem da casa aonde eles foram tinha preparado um cenáculo para Ele, e ali Ele guardou a festa com os Seus discípulos (Lc.22:12-14).
O Senhor está dizendo: “Caminhe muito humildemente Comigo”. Você não sabe com que simplicidade Ele pode estar disfarçado. Os homens de Deus não surgirão exibindo rótulos imponentes por trás dos nomes. Não falarão bem deles. Está acontecendo novamente como aconteceu com os primeiros apóstolos, que foram abatidos, porém não destruídos (2 Co.4:9). Os homens de Deus hoje também estão experimentando algumas coisas profundas. Na verdade, seria comparativamente fácil se o mundo estivesse fazendo isso conosco, mas não é assim que está acontecendo. Os tratamentos de Deus dentro das igrejas e dentro de nossas famílias – assim como dentro do mundo – estão vindo para produzir um povo muito humilde. Daqui a pouco, seremos mansos o suficiente para herdar a terra! (Mt.5:5).
É difícil entendermos que este é o modo como Deus precisa operar.Você, às vezes, sente como se estivesse sendo criticado? Freqüentemente alguém chega a mim e pergunta: “Você realmente me ama? Eu tenho a sensação estranha de que você me ama”. O inimigo coloca essa mentira na sua mente. Às vezes quando você tenta chegar no Espírito para me abençoar, você pode experimentar uma batalha terrível. Isso é compreensível; eu estou cercado de batalha espiritual. Você simplesmente não penetrou bem fundo até me alcançar. Tudo que você capturou foram os demônios que estavam me combatendo. Não para aí. Vá até o fundo. Chegue até a região de batalha; relacione-se comigo no Espírito que é onde está a realidade. Provavelmente você entra em batalha toda vez que ora por mim. Não deixe isso perturbá-lo. Visite sempre as linhas de frente. Talvez você pensasse que seria maravilhoso entrar no Reino. Para lhe dizer a verdade, eu também pensava. De certo modo, é maravilhoso. É maravilhoso até mesmo termos sobrevivido até aqui.
Considere cuidadosamente o que agora vamos examinar.Quando se trata de abrir a porta para pessoas andarem com Deus neste dia, lembre-se que a Páscoa foi provavelmente o maior milagre já ocorrido na história do mundo até aquele tempo. Um julgamento após outro abriu a porta para Israel sair à vista de todo Egito, manquejando sob a carga do despojo que receberam dos egípcios. Eles podem ter sido escravos no Egito, mas quando saíram, estavam sobrecarregados (Ex.12:35-36). Eles também saíram com os tratamentos de Deus sobre si. E, então, após início da Páscoa, receberam ordens de guardar a Festa dos Pães asmos. Por sete dias, deveriam comer pães asmos (Ex.13:6). Aqui o Senhor admoestou-os repentinamente: Qualquer que comer fermento será cortado do povo. (Ex.12:15-19), indicando que o milagre da Páscoa seria revertido. Em vez de saírem, eles seriam excluídos da comunidade de Israel.
Quando um individuo quebra a comunhão com o resto do Corpo, ele pode ter várias desculpas. Chances há de se você conhecesse a verdadeira história dela, saberia a razão real por trás da sua saída e não seria por nenhuma das desculpas que ele deu. Seria pelo fato de ter sido muitas vezes reprovado e ter endurecido o coração. Assim sendo, ele foi cortado sem remédio (Pv.29:1).
Está começando a ficar claro para muitos que eles não podem mais brincar com o discipulado do Reino. Na realidade, eu me pergunto se algum dia o puderam. Eu me pergunto se eles não estavam enganando-se ao achar que podiam entrar e sair sempre que desejassem. Eu creio que o destino de um grande percentual de pessoas nesta restauração já está escrito no coração de Deus porque elas mesmas o determinaram.
Nós precisamos que o Senhor nos ajude porque ainda existe uma passividade, um consentimento ao mal, que devemos abominar. Para começar, não coloque o seu foco em homem nenhum. Uma coisa que os rebeldes têm em comum é que murmuram contra o Senhor e contra aquele que Deus unge para guia-los (Ex.16:2,8). Pense isto cuidadosamente. Repense e lembre-se das palavras sobre as vidas de pessoas, nas quais elas não andaram, muitas vezes por anos, até o tempo quando sua própria desintegração espiritual aconteceu.
Às vezes, pode-se ter uma visão melhor de uma situação quando se fica afastado dela o tempo suficiente. Em uma ocasião, quando voltei a uma certa área depois de ter ficado longe por 104 dias, pude perceber as necessidades espirituais das igrejas muito melhor do que quando estava sempre em seu meio. Na verdade, eu estive mais perto delas quando estava longe. Eu estive lá em espírito, durante aqueles 104 dias, mais do que quando ministrava praticamente todo domingo. O fluir do ministério fizeram com que muitos sentissem que eu não tinha ido embora. Eles sentiram o impacto do que Deus queria que sentissem. Eles perceberam que a Palavra, mais do que qualquer outra coisa, estava lhes ministrando.
Quando voltei, fui abalado, por momentos, porque ouvi a murmuração do misto de gente. Ele sempre esteve ali, mas creio que Deus irá destruí-lo agora. Quem era o misto de gente que saiu do Egito? (Ex.12:38). Eram Esaús, fornicadores, pessoas que recusavam a arrepender-se das contaminações existentes em suas vidas (Hb.12:16-17). Eram com Ismael, que era metade descendência de Abraão e metade descendência de uma escrava (Gn.16:3-4). Chegou a hora, quando Ismael já era bem crescido, e evidentemente um ótimo rapaz (Gn.21:20), quando Sara disse: “Vamos lá, vamos nos livrar dele. Mande-o embora”. Assim, Abraão deu a Hagar e a Ismael uma botija de água e despediu-os no deserto (Gn.21:9-14).
Isto parece sangue frio, mas você precisa lembrar que os bastardos, o misto de gente, não chegam até o fim. Não basta acompanhar o desfile. Não basta ter alguns parentes na igreja. Não basta abraçar a teoria e a doutrina. Terá que ser uma revelação ao seu coração! Você terá que andar nela e terá que entrar nos benefícios plenos desta aliança do Reino.
Você está lendo a Palavra sem realmente captá-la? Você pode captá-la numa certa medida sem perceber como é drástica. Você percebe quantas pessoas estão na corda bamba? Elas estão numa hora de crise em suas vidas. Isso deveria nos afligir; deveria nos fazer chorar diante de Deus por percebermos que já estamos tão dentro do tribunal de Cristo (Rm.14:10).
Alegre-se; você pode dizer que ainda está firme. Isso deveria lhe dar alguma esperança.Você ainda está aqui.Talvez você sinta: “Pela graça de Deus ainda estou aqui; mas não sei por quê. Eu não compreendo tudo pelo que tenho passado. Não sei que direção devo tomar a seguir”. Deixe-me dizer-lhe o quer fazer. Conscientize-se que esta é a maior hora crítica de decisão que você já enfrentou! Não tome apenas a decisão certa; busque a revelação certa! Peça que Deus torne esta Palavra real para você. Se não tiver a Sua revelação, você não chegará até o fim.
Uma das primeiras coisas que Deus fará, será cortar a sua língua e colocá-lo de rosto em terra para adorá-lo. Grande parte das vãs conversas desaparecerá. É preciso. Muitos condicionamentos que geram um leito de problemas, dificuldades, fugas e rebeldia dentro de você precisam ser removidos. Você pode também enfrentá-los, essas coisas o destruirão.
A páscoa é um termo de eliminar o fermento. Se você não eliminar o fermento, a Páscoa lhe será um tiro pela culatra. Em vez de ser uma libertação, ela se tornará julgamento para você, assim como foi para o Egito. O julgamento começa na casa do Senhor (1 Pe.4:17). É por isso que nosso objetivo preliminar é remover o fermento. Depois então, celebraremos a festa com os asmos da sinceridade e da verdade (1 Co.5:8). Celebremo-la.
As pessoas escutam, mas não ouvem. Quando Jesus disse as discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus, os discípulos arrazoavam entre si: Ah, nós esquecemos de trazer pão conosco – Jesus repreendeu a sua ignorância e por fim eles entenderam que Ele estava falando de hipocrisia e religiosidade (Mt.16:6-12).É estranho como muitas pessoas hoje, que se declaram autoridade instituicionais e que estão fazendo muito dinheiro com a publicação dos seus livros, estão levantando-se para nos perseguir. Entretanto, a maioria delas nunca esteve sequer em um dos nossos cultos, nem ouviu uma fita da Palavra Viva. A maioria delas nem ao menos conhece ao Senhor. No entanto, de alguma forma, são autoridades. Que interessa!
Veja que o tempo de separação é o mesmo período para o qual as pessoas não estão acordadas. Eu estou orando para que esta separação seja mínima nas igrejas que estão no Reino. Eu sinceramente oro para que seja mínima porque é o dia quando o Senhor reúne o trigo em feixes e o julgamento se abate sobre o joio (Mt.13:24-30). O joio e o trigo podem ser parecidos, mas aquele é erva daninha e este alimento. Até agora o primeiro e o segundo têm crescido juntos, mas virá o dia no Reino quando eles serão separados. Eu duvido que alguém escape da separação, porque a explicação da parábola revela que os anjos são aqueles que separam o trigo do joio (Mt.13:36-42). Por que não separá-los agora? Por que não encontrar o joio e eliminá-lo? Não, você não pode. Deixe-os crescerem todos juntos (Mt.13:28-29). Mãos humanas não devem separá-los. As hostes de Deus separarão o trigo do joio.
Talvez você não perceba o quanto disso já tem acontecido. Você pode estar associando-se a um certo grupo pensando: “Por certo estou em companhia de um bando de rebeldes, de muita crítica. Não consigo entender”. Você está sendo separado. É melhor olhar e ver o que você é – se você está entre o trigo ou entre o joio. Com quem você se associa? Com quem você conversa? Quem são as suas amizades? Sobre o que você conversa? O que existe no seu coração? Existe rebeldia, crítica, discussões, divisão, engano? Você está distraído de tudo o que Deus colocou a sua frente, ou você está na corrente central – buscando-O, purificando-se porque tem a esperança dce vê-Lo (1 Jo.3:3).
Tem sido um tempo difícil para todos nós, mas o Senhor o ordenou. A oração de penitência do salmista foi esta: Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me e ficarei mais alvo que a neve. (Sl.51:7). Esse versículo precisa pertencer-nos. Foi isso que os israelitas fizeram na noite da Páscoa. Eles tomaram hissopo e o usaram para salpicar o sangue nos umbrais das portas (Ex.17:22). É interessante que logo antes do Senhor expirar, mergulharam hissopo no vinagre e lhe ofereceram para que bebesse. Depois Ele gritou: Está consumado! E rendeu o espírito (Jo.19:29-30). O que isso significou? Talvez tivesse de haver essa explicação do hissopo porque Cristo nossa Páscoa, estava sendo crucificado por nós (1 Co.5:7).
Dentro de seis meses a um ano nós veremos avançados do Reino de Deus sobre a terra maiores do que nunca ou então veremos uma devastação divina atingindo igreja após igreja. No entanto, é bom. É preciso. Ai daqueles que estão tão distantes de Deus que Ele nem ao menos os reconhece, não os corrige, nem ao menos fala uma Palavra que os abala e que abala céus e terra para eles, para que o que é carnal e terreno passe e eles possuam um Reino inabalável (Hb.12:6-8, 25-28). Não se engane; o abalo já está acontecendo.
Quem iniciou  abalo na vida dos homens? No Senhor eu iniciei, como um vaso que falava  a Sua Palavra Viva. Essa palavra tem abalado céus e terra. Ela tem abalado o seu céu e a sua terra pessoal. Eu vou lhe declarar a palavra até você ser tão inteiramente abalado que caminhará com Deus no Reino. Eu lhe devo isso. Para mim, abandonar esta Palavra seria desobedecer a Deus e abandonar o propósito para qual você abraçou este caminhar no Espírito. Você não barganhou por uma pequena amostra; você queria tudo. Você queria prosseguir e entrar no Reino.
Esta visão ainda existe? Ou será que é demais? Você quer recuar agora? Se os grandes homens de fé lembrassem de onde saíram, sem dúvidas teriam oportunidade de voltar (Hb.11:15). Mas estes eram aqueles que confessavam que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra (Hb.11:13). Eles não pretendiam voltar a nada inferior (Hb.11:16). O que existe lá para você voltar? Se você tem recebido a Palavra Viva pode voltar?
Realmente é tragédia das tragédias se a Palavra de Deus ainda não o alcançou. Estou chorando no meu coração por isto porque em todos estes anos eu nunca trouxe uma palavra mais verdadeira. Eu sei que esta Palavra parece dura, mas mesmo que eu nunca mais abrisse a minha boca e declarasse outra Palavra, sei diante de Deus que esta mensagem é a mensagem mais verdadeira que você poderia ler. Ela é como um prumo pelo qual você pode ser medido para determinar onde está e o que deve fazer, para que você possa saber porque Deus tem lhe feito por Seus tratamentos (Am.7:7-8). Tudo isto foi porque Ele o ama.
Recentemente o Senhor me recordou: “Eu lhe disse no início que tiraria um dentre mil do Meu povo e o levaria à sua herança. Daria a você a palavra de sabedoria e a palavra de conhecimento pelas quais você guiaria e ensinaria Meu povo”. Tenho citado com freqüência essas palavras originais que me vieram da parte do Senhor. Durante os anos você tem recebido a palavra de sabedoria e de conhecimento para guiá-lo? O Senhor está procurando Seu povo. Ele disse: Tirarei um dentre mil.
Nós somos um remanescente. Tenho visto o Senhor percorrer as igrejas, e noto que em algumas, onde a freqüência  era bem boa há alguns anos atrás, agora bem baixa. Outras, contudo, que viram um declínio na freqüência , estão agora experimentando um maior influxo. É difícil avaliar a posição espiritual de qualquer igreja no momento. Por certo não se pode avaliá-la pó números.
Deus está movendo na terra. Isto é estranho e maravilhoso para nós. O que você vai fazer desse fermento? Como você irá descobri-lo? O temor de Deus deveria estar sobre você. Está sobre mim. Você percebe quantos tempos de ignorância Deus não levou em conta (At.17:30), como Ele passou por cima de mil ofensas? No entanto, agora Ele está dizendo: “Ponha as mãos no arado e não olhe para trás, senão você não estará apto para o Reino” (Lc.9:62). “Vamos”, Ele diz, “faça a Minha vontade na terra”.
Isto parece legalista? Espero que não pareça, porque não é. O fato puro e simples é este: A graça não pode levar à ofensa repetida; a graça precisa levar à justiça de Deus. Nós devemos buscar primeiramente o Reino de Deus e a Sua justiça (Mt.6:33). Se não buscarmos a Sua justiça, não veremos o seu Reino. Se não buscarmos o Seu Reino, não entraremos na justiça que será derramada sobre a terra (Os.10:12). Ele virá e choverá justiça sobre nós.
Varra o fermento.Prepare-se. Seja o Seu povo na terra. Isso é tudo que Ele está pedindo.Seja o Seu povo na terra. Elimine o fermento.Varra-o fora. O deie-o. Não o tolere como igreja de Corinto tolerou. Paulo escreveu-lhes: Estáveis cientes deste pecado e não pranteastes! Não pranteastes pelo pecado que havia em nosso meio. (1 Co.5:2). É fácil dizer: “Bem, não tenho nada com isso; mas conheço um irmão que está fazendo algo que não deveria”. Isso não é apropriado. Todos deveriam prantear porque um pouco de fermento leveda toda a massa (1 Co.5:6). Você será apanhado nisso na mesma medida, mesmo que pessoalmente não seja culpado. O Corpo como um todo é culpado Se só um membro sofre, todos os membros sofrem com ele (1 Co.12:26). Pó exemplo, sei de igrejas onde metade do povo ode ser motivada para buscar a Deus e a outra não. O que há com essas igrejas? Nada de permanente acontece ali. Vocês precisam seguir esta Palavra até todos estarem em um só acordo e um só lugar; então Deus os abençoará.
Nossa reação a isto precisa ser praticamente um choro e lamento diante de Deus.Precisa haver em todo coração uma determinação de eliminar o fermento. Se você crê que esta é a verdade, se você andou com Deus nos anos quando este ensino do Reino estava vindo, então entre numa profunda busca de Deus. Você nunca ouviu uma Palavra Viva que o desencaminhasse. Nunca houve um só ensinamento extravagante que o fizesse tropeçar. Antes, a Palavra preparou o seu coração para este dia. Agora você precisa estar aberto para ela ou então perderá tudo.
Não basta abrir-se noventa por cento. Precisamos caminhar por inteiro n ensino do Senhor, entrar por inteiro nas ações de Deus, na completa limpeza e purificação. Não estou interessado no seu progresso: estou interessado na sua purificação. Não se focalize nos ensinamentos maravilhosos que temos recebido ou até onde temos progredido. Seja depurado, purificado, e embranquecido. É isso que Daniel disse que aconteceria nesta hora (Dn.12:10).
Quando os discípulos perguntaram a Jesus por que falava em parábolas. Ele respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isto concedido. Pois ao que tem lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos, e de nenhum modo entendereis; verei com olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de meu grado ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. Bem aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem;e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver  que vedes, e não viram, e ouvir o que ouvis e não ouviram (Mt.13:11-17).

sábado, 20 de novembro de 2010

A VISÃO ESTRATÉGICA DE DEUS PARA CONQUISTA

A VISÃO ESTRATÉGICA DE DEUS PARA CONQUISTA

TEXTO: Deuteronômio 1

Introdução: 
        Ao ler os dois primeiros capítulos de Deuteronômio podemos ver que o primeiro capítulo nos fala de toda conquista do povo de Israel desde quando saiu do Egito até a sua chegada a Cades-Barnéia, fronteira com as Terras de Canaã, a Terra da promessa. O capítulo dois nos fala da indignação de Deus por causa da incredulidade e rebeldia de Israel e do caminho de volta rumo ao mar Vermelho. 
       Podemos perceber também que a decisão que Deus tomou de mandar  Israel voltar da fronteira de Canaã, foi motivada pela postura que os líderes tiveram em deixar de crer que poderiam vencer os obstáculos e desmotivar o povo com a sua incredulidade, por isso, Deus preferiu matar parte daqueles líderes: “Os dias que caminhamos, desde Cades-Barnéia até que passamos o ribeiro de Zerede, foram trinta e oito anos, até que toda aquela geração dos homens de guerra se consumiu do meio do acampamento, como o Senhor lhes jurara. A mão do Senhor esteve contra eles, para os eliminar do meio do acampamento até a sua completa extinção” (Dt. 2:14-15).    
       Devemos lembrar que o tempo que Israel levaria para atravessar todo o deserto quando saiu do Egito até chegar a Canaã seria de no máximo de doze dias, mas devido a sua rebeldia levou quarenta anos. Quando Israel saiu do Egito levou três meses (Êx.19:1), até chegar ao Monte Sinai, Israel ficou no monte Sinai dois anos (Nm.1:1), neste mesmo ano saiu do monte Sinai (Nm.10:11-12), rumo ao monte Horebe chegando em alguns dias em parã que ficava no monte Horebe, mas do monte Horebe a Cades-Barnéia levaria mais onze dias (Dt.1:2), assim Israel chegou a fronteira da Terra prometida, mas o triste de tudo, foi que Deus mandou Israel voltar ao deserto depois de ter chegado a fronteira de Canaã por causa da dureza do coração dos seus líderes. Desta forma, o povo ficou dando volta no deserto por trinta e oito anos  até morrer aquela geração de líderes e Deus tirá-lo do deserto no quadragésimo ano do cativeiro. Assim, podemos ver que os líderes são os principais responsáveis pelo sucesso ou derrota do povo de Deus no que se refere a possuir ou não a sua herança.        

I  -  Deus Tem Pressa Que os Justos Conquistem a Herança.
      Israel quando saiu do Egito tinha pela frente uma caminhada de doze dias no máximo para entrar na Terra da promessa, mas devido a sua murmuração na caminhada ficou quarenta anos dando volta no deserto. Agora no quadragésimo ano novamente Deus motiva Israel a sair do seu conformismo e comodidade para seguir caminhando rumo ao propósito de conquistar a Terra prometida: “No quadragésimo ano, no primeiro dia do décimo primeiro mês, falou Moisés aos filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara a respeito deles... O Senhor nosso Deus nos disse em Horebe: Já permanecestes bastante tempo nesta montanha” (Dt.1:3,6). Observe que Deus disse aos líderes já é tempo de sair da zona de conforto porque permanecer na montanha significava fica numa área protegida e segura, é tempo de avançar

II  - Deus Exige Ação Para Conquistar
       Deus motivou Israel a sair da montanha de Horebe porque senão o povo ficaria nesta esfera de acomodação, o Senhor usou algumas palavras fortes para tirar os líderes da zona do conforto e segurança. Todo ser humano é tendencioso a acomodação e por esta razão, Deus sempre está nos ativando pela palavra a não nos determos pelo caminho: “Voltai-vos, parti, e ide à região montanhosa dos amorreus; ide a todos os povos vizinhos no Arabá, na planície, nas montanhas, no Neguebe e ao longo da costa do mar, para a terra dos cananeus e para o Líbano, até o grande rio Eufrates. Eis a terra que eu vos dei; entrai e possui a terra que o Senhor jurou a vossos pais, Abraão, Isaque e Jacó, que a daria a eles e a sua semente depois deles” (Dt.1: 7-8).
       Veja quantas palavras fortes Deus precisou usar para acordar os lideres e fazê-los caminharem rumo ao propósito de conquistar a Terra que lhes pertenciam por herança: Voltai-vos, parti, e ide; ide a todos os povos, essas palavras me recordam o que Jesus disse aos seus discípulos: “Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos...” (Mt:28:19).

III -  A Conquista Acontece através de Um Trabalho de Equipe 
       O líder que tem a visão da promessa que Deus fez aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, uma geração de Reino e governo, tem que ter consciência de que não pode trabalhar sozinho porque a promessa é muito grande: “Neste tempo eu vos disse: Sozinho eu não poderei levar-vos. O Senhor vos tem multiplicado, de modo que hoje sois multidão como as estrelas dos céus. Possa o Senhor Deus de nossos país aumentar-vos mil vezes mais e abençoar-vos, como vos prometeu” (Dt.1:9-12). Moisés quando foi constituído por Deus como líder do povo de Israel aquele povo já contava com uma multidão de três milhões de pessoas e ele pediu que o Senhor multiplicasse mil vezes mais. Como uma pessoa sozinha poderia conduzir uma multidão como essa. Isso seria nomino impossível.
       O líder que tem uma visão pequena das coisas pode trabalhar sozinho, mas se a visão dele for realmente grande é necessário montar uma grande equipe, a fim de ajudá-lo a cumprir o propósito de Deus: “Elegei homens sábios, entendidos e respeitados, segundo as vossas tribos, e eu os constituirei vossos cabeças... De modo que tomei os cabeças de vossas tribos, homens sábios e respeitados, e os constitui cabeças sobre vós, por comandantes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez, e por oficiais, segundo as vossas tribos” (Dt.1:13,15). O líder deve ter como características da sua liderança a expressão destas três palavras: Sabedoria, Conhecimento e Testemunho.
       Os líderes que fazem parte de uma equipe têm que ser pessoas capazes de resolver pequenos problemas para ajudar a tirar o peso dos ombros do seu líder: “No mesmo tempo ordenei a vossos juízes: Ouvi a causa entre vossos irmãos, e julgai com justiça entre um homem e seu irmão, ou o estrangeiro que está com ele. Não mostrareis parcialidade no julgamento, ouvireis tanto a pequeno como o grande. Não temereis a ninguém, pois o juízo é de Deus. Mas se a causa for muito difícil para vós, fá-la-eis vir a mim, e eu a ouvirei” (Dt.1:15-17). O líder só pode ajudar a sua equipe a ser madura se ele for sábio e imparcial com todos os problemas que surgirem no seu grupo, pois desta forma ele será justo na maneira orientar a resolver os problemas que surgirem.

IV - Ver a Terra é um Fator Motivador na Conquista
      O verdadeiro líder se difere daquele que se fez líder ou está líder quando se confronta com o desafio da sua conquista porque o verdadeiro líder não olha para as dificuldades, mas para as oportunidades que vêm pela conquista, no entanto, o que se fez líder ou está líder sempre focará na dificuldade: “Então partimos de Horebe e caminhamos por todo aquele grande e tremendo deserto que vistes, pelo caminho das montanhas dos amorreus, como o Senhor nosso Deus nos ordena, e chegamos a Cades-Barnéia. Então eu vos disse: Chegastes às montanhas dos amorreus, que o Senhor nosso Deus nos dá. Vê, o Senhor teu Deus te deu esta terra. Sobe e toma posse dela como te falou o Senhor Deus te teus pais. Não temas e não te assustes ...Tomaram do fruto da terra nas suas mãos e no-lo trouxeram, e nos deram informações, dizendo: Boa é a terra que nos dá o Senhor, nosso Deus. (Dt.1:19-21,25).
       Após quarenta dias de espionar a Terra e se certificar que de fato a Terra era boa e seus frutos excelentes, os líderes não ficaram motivados a conquistar a Terra a pesar de tudo que ela lhes oferecia eles viram que o preço da conquista era muito alto, muito embora, fosse menor do que o bem que poderiam desfrutar por toda a vida. O líder que ver a dimensão da sua conquista e recua mediante as dificuldades certamente este individuo nunca foi um líder, mas alguém por alguma razão o fez líder.

V  - A Conquista Não Acontece Com Líderes Medrosos  
       Deus não pode contar com líderes que ficam amedrontados diante dos desafios que a conquista oferece. Esse tipo de líder não pode fazer parte do projeto de expansão do Reino de Deus porque são líderes que afetam o povo, seus liderados de maneira negativa: “Mas vós não quisestes subir; fostes rebeldes ao mandamento do Senhor nosso Deus. Murmurastes nas vossas tendas, e dissestes: O Senhor nos odeia, pois nos tirou da terra do Egito para nos entregar nas mãos dos amorreus e nos destruir (Dt.1: 26 -27). Imagine um líder que não deseja entrar na área de sua conquista e fica murmurando em sua casa, pensa que Deus lhe odeia. Este tipo de líder nunca terá êxito em sua liderança. Este tipo de líder gera liderados medrosos e covardes que nunca realizaram nada que fuja a sua área de segurança e conforto, pessoas assim estão fadadas a gerar um grupo de pessoas acomodadas e restritas em tudo que realizam porque não são lideres, mas estão lideres.

VIA Conquista Não Acontece Através de Líderes Negativos
       O líder que transmite relatórios negativos conseqüentemente vai contagiar com desânimo, desmotivação e tristeza o coração dos que estão debaixo da sua liderança. O líder deve procurar ver as dificuldades que surgem na conquista como uma oportunidade para ativar o potencial dos seus liderados para vencer os obstáculos: “Para onde subiremos? Nossos irmãos fizeram com que se derretesse o nosso coração, dizendo: Maior e mais alto é este povo do que nós; as cidades são grandes e fortificadas até o céu, e também vimos ali os descendentes do enaquins” (Dt.1:28). Os doze príncipes, líderes enviados para espiar a Terra da promessa voltaram enfatizando as dificuldades que havia para Israel conquistar a Terra, o povo é maior do que nós, os murros que protegem a cidade chegam ao céu e há muitos gigantes no meio deles, isso é o mesmo que querer nos convencer que as dificuldades são maiores do que a promessa. O sonho de um líder sempre tem que ser maior do que qualquer obstáculo que venha tentar impedi-lo de alcançar a sua conquista.   
         Líderes que só conseguem ver os impedimentos e os obstáculos para alcançar os seus alvos findam se tornando incrédulos e levam seus liderados pelo mesmo caminho: “Então eu vos disse: Não vos espanteis, nem temais. O Senhor vosso Deus, que vai adiante de vós, combaterá por vós, conforme tudo o que fez convosco, diante dos vossos olhos, no Egito. Também no deserto vistes o que o Senhor vosso Deus vos levou, como um homem leva seu filho, por todo o caminho que andastes até chegardes a este lugar. Mas nem ainda assim crestes no Senhor vosso Deus” (Dt.1:29-32). Com os olhos nos obstáculos os príncipes de Israel se tornaram incrédulos e ainda geraram incredulidade no povo, por isso, nem eles nem o povo entrou na Terra prometida, ou seja, abortaram a conquista.

VII A Conquista de Uma Geração pode Ser abortada por Causa dos seus Líderes   
         Líderes que não fazem da promessa a sua fortaleza certamente farão dos obstáculos a razão das suas derrotas e fracassos: “Quando o Senhor ouviu as vossas palavras, indignou-se, e jurou, dizendo: Nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais, salvo Calebe, filho de Jefoné. Ele a verá, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos, porque perseverou em seguir ao Senhor” (Dt.1: 34 – 36). Depois que Moisés tentou motivar os príncipes, líderes enviados, a seguirem crendo que Deus era maior do que qualquer obstáculo que surgisse na caminhada deles para impedir a conquista e eles não creram Deus se injuriou e determinou que eles e todos que estavam debaixo da sua influencia não entrariam na esfera da conquista prometida.
         Quando um líder não consegue crer contra a esperança certamente se deixa abater pelas impossibilidades e jamais persistira no combate rumo a conquista, por isso, nem ele nem seus liderados alcançam o alvo proposto. Desta forma, devemos ter cuidado com lideres que falam mais de problemas do que de estratégias para vencê-los, porque estes líderes podem perfeitamente matar a nossa conquista. Calebe é um exemplo de líder que crer na promessa, por isso, ele abriu caminho para sua geração entrar na Terra.

VIIIA Conquista Ocorre Através de Líderes que Agem Pela Visão e Não Pelo Sentimento 
         O líder deve sempre agir conforme a orientação que recebeu evitando acrescentar ou tirar dados sobre a orientação recebida, se não concorda deve falar imediatamente com o seu superior para não incorrer na rebeldia e sofrer conseqüências desastrosas em sua vida. O líder não deve agir segundo o sentimento que tem pelos liderados sob pena de desobedecer aquele que o enviou e ser profundamente punido: “Também o Senhor se indignou contra mim por causa de vós, dizendo: Também tu lá não entrarás. Josué, filho de Num, que está em pé diante de ti, ele ali entrará. Encoraja-o, porque é ele quem fará que Israel a receba por herança” (Dt.1:37- 38). Moisés sofreu a punição de não entrar na Terra porque não fez exatamente conforme o seu líder superior, Deus, lhe orientou a fazer: “Disse o Senhor a Moisés: Toma a vara, ajunta o povo, tu e teu irmão Arão. Na presença deles ordenai à rocha que dê as suas águas. Assim lhes tirareis água da rocha, e dareis a beber ao povo e aos seus animais. Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado. Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e lhes disseram: Ouvi, agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara. Água jorrou abundantemente, e a congregação e os seus animais beberam” (Nm.20:7-12).
         Observe que o líder de Moisés, Deus, lhe deu um comando ordene a rocha, esse era o comando, mas ele bateu duas vezes na rocha, a rocha não deixou de dar água para o povo, mas Moisés deixou de entrar na Terra por querer fazer do seu jeito e da sua maneira, isso sem importar se ele estava ou não com raiva do povo, o líder não deve deixar de obedecer um comando por causa do seu sentimento com quem quer que seja. Quem dar um comando espera ser obedecido independente do estado emocional de quem recebeu o comando. 
 
IX  - A Conquista Acontece Quando o Líder Crer que o Propósito     Prevalecerá 
         O líder deve acreditar que a conquista acontecerá ainda que muitos desistam pelo caminho porque a promessa sempre será maior do que qualquer forma de impedimento que surja na caminhada, se alguns desistirem outros chegarão para nos ajudar na conquista. Se a conquista não for alcançada por sua geração, se disponha a preparar o caminho para a geração que está emergindo: “Vossos meninos, de quem dissestes que seriam presas do inimigo, vosso filhos que hoje não sabem discernir entre o bem e o mal, eles ali entrarão, e a darei a eles para que a possuam  (Dt. 1:39). Quando Deus se injuriou com os líderes de Israel lhes disse a descendência que vocês disseram que morreria no deserto por causa dos obstáculos que enfrentariam, será esta geração que hoje não entende quase nada do meu propósito essa geração fará o meu propósito prevalecer.
         Na verdade Deus estava descartando um grupo de líderes que não estava disposto a lutar, por uma geração de líderes jovem, valente e corajosa que não se deteria, mas creria no poder da promessa para vencer qualquer obstáculo.
   
   XA Conquista Não Acontece Por Lideres Incrédulos Porque Eles Voltam Para o Deserto 
         Líderes que não estão dispostos a pagar o preço que for necessário pela conquista findam sentenciando a sua geração a viver no deserto: “Quanto a vós, voltai-vos, e parti para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho” (Dt.1:40).
         Líderes que desistem da conquista perdem a bênção de Deus sobre suas vidas, e tudo o que fizerem serão derrotados: “O Senhor então me disse: Dize-lhes: Não subais nem pelejeis, pois não estou no meio de vós, para que não sejais feridos diante de vossos inimigos...Os amorreus, que habitavam naquela região montanhosa, saíram contra vós e vos perseguiram como abelhas, e vos derrotaram desde Seir até Hormá. Voltastes e chorastes perante o Senhor, mas o Senhor não ouviu a vossa voz nem vos deu atenção” (Dt.1:42,44-45).
   
                                                                                                Gutemberg Braga
                                                                                              Ministério Apostólico

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A comercialização do natal

A COMERCIALIZAÇÃO DO NATAL

O Natal devia ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, enfim, de felicidade. A ocupação principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus, lerem a história desse maravilhoso acontecimento que mudou o curso da humanidade, e agradecerem a Deus pelo Maior Presente de Natal que a humanidade já recebeu – a própria pessoa de Jesus, o Deus Menino.
Houve tempos em que o natal era assim. Todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Natal da maneira mais pura possível.
Foi então que os negociantes descobriram que o costume de dar presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de renda. Os mais gananciosos começaram a dedicar todos os seus esforços para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maiores lucros, de “records” de comercialização. E começou a procura infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis compradores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores sentimentos altruísticos da época do Natal, que, enfim, levassem o maior número possível de pessoas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a fim de encher o bolso dos empresários.
E então começou a ser criado um mercado específico e característico da época natalina, com artigos supérfluos, mas que todo mundo acha importantes e necessários, cujo o único objetivo é enriquecer quem os vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore, que agora não é mais cortada do bosque, mas comprada nas lojas, desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multi-coloridas, com dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; coroas do mesmo material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de carinho...
Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas para quem “precisa” mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama, ou para quem precisa telefonar.
Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se pode; em que se sente a “obrigação” de dar um presente para alguém, porque essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um favor... porque é amigo íntimo... porque... Assim, os presentes não são “dados”, mas existe uma “troca” de presentes. Os presentes tornam-se  uma espécie de pagamento por benefícios recebidos durante o ano, de reconhecimento por favores especiais, de demonstração de gratidão ou de carinho especial. Haja vista que, dependendo da posição que a pessoa ocupa numa empresa, recebe incontável número de presentes.
Onde está o espírito do Natal?
Hoje em dia, na época de Natal, quando alguém dá um presente, é porque já recebeu algo da pessoa presenteada, ou então espera receber dela alguma coisa.
Uma demonstração bem clara de que não há o mínimo espírito cristão na maneira atual de comemorar o Natal é um fato que deixou admirados alguns cristãos ocidentais que visitaram o Japão recentemente. Apesar de ser um país pagão, em que apenas uma minoria é cristã, em dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, há uma árvore de Natal em cada casa, e a figura do Papai Noel, aparece em todas as lojas. E isto está acontecendo em todo o mundo. Países em que o cristianismo é perseguido e até banido, comemoram o Natal como uma festa de fraternidade humana, de congraçamento, de alegria; contudo, o verdadeiro dono da festa, nosso Senhor Jesus Cristo, está totalmente ausente dessas comemorações. Geralmente Ele não é nem mencionado, nem lembrado.
A fé em Jesus não rende lucros, não engorda a conta bancária de ninguém; portanto, não interessa, está sendo extirpada das comemorações do Natal.
Outro aspecto negativo é o exagero de grande parte das pessoas em comer e beber nessa época. Em Galatas 5:21 o apóstolo Paulo relaciona “bebedices e glutonarias” como obras da carne. Parece que os cristãos usam especialmente a época do Natal para dar lugar à carne, comendo e bebendo até não poder mais.
Não é raro ouvir-se nos dias seguintes ao Natal que várias pessoas passaram mal, tiveram indigestão de tanto comer e beber, o que evidencia claramente o caráter carnal de tais comemorações.
O amor que não exige reciprocidade, a auto-doação, a bondade e a benignidade, a paz e a mansidão, que deviam ser características dessa época, muitas vezes estão ausentes, pois deram lugar à ganância dos aproveitadores, à gula dos comilões e beberrões, à liberação desenfreada dos instintos carnais dos que pensam que comemorar o natal é divertir-se apenas, cantar, comer e beber até não poder mais.
Oh, que bom se o nascimento do Salvador do mundo fosse comemorado com uma alegria espiritual, com banquetes espirituais em torno da palavra de Deus, com auto-doação, abnegação e altruísmo, que caracterizam o próprio espírito do Natal, porque Deus amou... e deu... deu... deu... o Maior presente que poderíamos esperar: salvação dos nossos pecados na pessoa de Jesus Cristo!
Em resumo a comemoração do Natal, se tem revestido de caraterísticas não cristãs, decididamente pagãs. Não há nenhuma diferença entre a comemoração do Natal em país chamado cristão, como o Brasil ou França, e em um país chamado budista, Japão. Por que acontece isso? A nossa conclusão é que o Natal, da maneira e na época em que é comemorado atualmente, não passa de uma festa pagã.

 QUANDO JESUS NASCEU?

O Espírito de Deus é sábio. Usando os profetas e os apóstolos como a gente, Ele escreveu um livro maravilhoso: a Bíblia. É um livro, que tem a capacidade de alimentar tanto bebês como adultos. Recém-convertidos ler a Bíblia, é encontrada leite genuíno, que lhe pode propiciar o crescimento que ele precisa. O adulto em Cristo, o cristão amadurecido, lê Bíblia, e cada dia que passa continua a encontrar nela as forças para a jornada da fé, a luz para iluminar o seu horizonte de esperança, a vida para fortalecer o seu amor ao próximo e a Deus.
As aparentes incoerências encontradas na Bíblia – disto pode estar certo o leitor – sempre escondem revelações de algo que ali está escondido, esperando homens de fé para as trazerem a luz. Bill Britton as chama de “Benditas pedras de tropeço”, que fazem tropeçar apenas os céticos e incrédulos, mas abrem a porta para que os verdadeiros crentes recebam novas revelações. Quando Natanael, ao ouvir de Filipe: Achamos aquele quem Moisés escreveu na lei, a quem se referiram os profetas: Jesus, o nazareno filho de José (João.1:45), exclamou: De nazaré pode sair alguma coisa boa? A essa altura, Jesus poderia ter esclarecido a perplexidade de Natanael, contando-lhe que embora ele fosse apelidado de nazareno, por ter passado a infância em nazaré e de galileu, por estar exercendo seu ministério na galiléia, ele na verdade havia nascido em Belém. Esta informação levaria Natanael a crer imediatamente, pois ele conhecia a profecia de Miquéias.5:2, que predizia que o Messias haveria de proceder de Belém. Todavia, Jesus não queria que a fé de Natanael se baseasse numa informação, mas numa revelação. Não queria que ela fosse intelectual mas espiritual; não baseada na alma, porém no Espírito. Por esse motivo simplesmente disse: Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estava debaixo da figueira (v.48). Não nos é revelado o que ele estava fazendo debaixo da figueira, mas podemos conjectura que ele estava buscando de Deus uma revelação acerca de quem era o Messias. Essa frase de Jesus foi para ele uma revelação tão grande que ele não se conteve, exclamando: Mestre, tu és o Filho de Deus, Tu és Rei de Israel! (v.49).
Outras vezes, alusões feitas de maneira despretensiosa, quase descuidada, contém revelações importantes. Quando encontrar no texto que estiver lendo uma informação que aparentemente não tem revelação com o resto do assunto, arme as suas antenas: ali pode estar uma revelação importante.
Foi isso que aconteceu quando eu lia o evangelho de Lucas. Antes de prosseguir, é bom mencionar que Lucas era médico, e portanto, pessoa acostumada tratar de minúcias, homem que devido a sua própria profissão se acostumara a ser meticuloso, explícito, detalhista. Ele escreveu dois livros da Bíblia: O evangelho que leva o seu nome, e os Atos dos Apóstolos. Para verificar essa sua qualidade de escritor minucioso, basta comparar os textos constante do seu evangelho, também citados pelos outros evangelhos sinópticos, a saber Mateus e Marcos. Imediatamente se constata que as parábolas e os episódios citados por Lucas contém mais riquezas de detalhes, descrevem com maiores minúcias os fatos ocorridos e os personagens envolvidos e o ambiente que aconteceram.
Pois bem: ao ler o primeiro capítulo do evangelho de Lucas, cheguei ao versículo 5:
Nos dias de Herodes, rei da judéia, ouve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão, e se chamava Isabel.
Anote essa expressão: Do turno de Abias.
Você já conhece o resto da história: Isabel era estéril (v.7), já era idosa, sem esperança de procriar. Ora, a esterilidade, para a mulher judia, era uma espécie de estigma de maldição; uma vergonha da qual ela fazia tudo para se livrar. Certamente porque cada mulher judia alimentava a esperança de dar a luz o Messias, todas elas queriam ter esse privilégio, e por isso nenhuma delas se conformava com a possibilidade de não ter essa oportunidade.
Voltando ao relato feito por Lucas em seu evangelho, e se continuarmos a leitura do capítulo primeiro, logo leremos, os versículos 8 e 9:
Ora, acontecendo que, exercendo ele diante de Deus o sacerdócio na ordem do seu turno, coube-lhe por sorte, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar incenso.
Espírito Santo insiste: DA ORDEM DO SEU TURNO. Anote esta expressão.
E ali, conforme os versículos seguintes, Zacarias teve uma visão de um anjo, que lhe disse que ele teria um filho. Pelo fato de não ter crido, ele ficou mudo; essa mudez constituiu um sinal de que aquela visão realmente fora de Deus.
Lucas continua:
Sucedeu que terminados os dias de seu ministério, voltou para casa. Passado estes dias (dias do seu ministério), Isabel, sua mulher concebeu.
Se você, leitor está seguindo cuidadosamente o nosso raciocínio saiba que esta simples menção ao “turno de Abias”, feita de maneira casual, sub-reptícia, quase imperceptível nos levará a tremenda revelação da data exata em que nasceu nosso Senhor Jesus Cristo! Portanto, atenção!
A conclusão a que chegamos é a seguinte: João Batista, o profeta, o precursor de Jesus, foi concebido imediatamente após o período em que ocorria o “turno de Abias”. Quando Zacarias voltou para casa para a sua esposa, depois de ministrar no templo.
Lucas 1:26-38 relata que o anjo visitou Maria e ela achou-se grávida pelo Espírito Santo (Mateus.1:18). No final daquela visita o anjo disse:
E Isabel, tua parente, igualmente concebeu um filho na sua velhice, sendo este já no sexto mês para aquela que diziam ser estéril (Lucas.1:36; leia também o versículo 26).
Veja bem: agora chegamos a conclusão de que Jesus foi concebido seis meses depois de João Batista, ou seja, seis meses após o período ou “turno de Abias”.
Que é esse turno de Abias? Em que época do ano ocorre? Para sabermos, precisamos voltar ao Antigo Testamento.
I Crônicas 24 apresenta a relação dos turnos em que foram organizados os sacerdotes para ministrarem na casa do Senhor. Eles começaram ministrar no tabernáculo de Davi, posteriormente passaram a ministrar da mesma forma no templo de Salomão, e conforme verificamos em Lucas 1:5 e seguinte, esses turnos de sacerdotes continuaram a ser obedecidos na ordem de vida até a destruição do templo de Jerusalém por Herodes, incendiado no ano 70 A.D.
Abra a sua Bíblia em I Crônicas 24. É fácil verificar que os versículos de 7 a 18 encontra-se uma relação de 24 turnos de sacerdotes, distribuídos entre as 24 famílias de sacerdotes descendente de Arão (a família sacerdotal por eleição). Esses 24 turnos ou turmas se sucediam ministrando na casa do Senhor. É também fácil concluir que essa escala devia ser cumprida no decorrer do ano religioso ou litúrgico dos judeus. Assim sendo, obviamente cada turno de sacerdote oficiaria durante 15 dias. É importante lermos os versículos de 7 a 10:
Saiu a primeira sorte a Jeoiaribe, a segunda a Jedaías, a terceira a Harim, a quarta Seorim, a quinta Malquias, a sexta Miamim, a sétima a Coz, a oitava a Abias.
Anote: O turno de Abias.
E quando começava a funcionar o primeiro turno? Esta interrogação é importante como o leitor já deve ter desconfiado, da sua resposta vai depender a localização exata da época do nascimento de Jesus!
É importante notarmos a esta altura que estamos tratando com um Deus sábio e lógico, o autor da matemática celeste e das ciências exatas, que determinou a órbita dos astros e dos elétrons com exatidão inimitável, e que não faz nada por acaso ou conscidência, nem é tomada de surpresa pelo desenrolar dos acontecimentos, pois é Onisciente.
Pois bem, se estivermos este conceito a respeito do Deus a quem adoramos, Iavé dos exércitos, EL-Shaddai (Todo-Poderoso), não podemos chegar a conclusão diferente desta: o primeiro turno de sacerdotes começava a servir na casa do Senhor no início do primeiro mês do ano religioso ou litúrgico dos judeus. Em êxodo 12.1’2, encontramos a determinação desse início.
Disse o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito: este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. Leia também Êxodo 13.4e Deuteronômio 16.1
No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a páscoa do Senhor (Levítico 23.5).
É fato bem sabido que a Páscoa é uma festa móvel, que cai em Março ou Abril. Ela é uma festa móvel exatamente porque a sua data não é marcada segundo o nosso calendário, mais segundo o calendário judaico, que se baseia no ano lunar, e não no ano solar, como o calendário gregoriano, que usamos. A conclusão a que chegamos é de que o primeiro mês do calendário religioso judaico (o mês de Abibe – Êxodo 23:15) coincide mais ou menos com o nosso mês de março.
As pessoas que estão familiarizadas com os costumes modernos dos israelitas ficarão surpresas com esta constatação bíblica, pois na verdade os judeus dos nossos dias, em todo o mundo, comemoram o Ano Novo na data da Festa das Trombetas, isto é, em setembro ou outubro. Esta discrepância com a determinação bíblica se deve ao fato de que os israelitas, no decorrer dos séculos, por razões que não vêm ao caso neste estudo, mudaram  o início do ano civil para o meio exato do ano religioso – a data da Festa das Trombetas, e por isso existem dois inícios do ano judaico: o secular começa na Festa das Trombetas, no primeiro dia do sétimo mês do ano religioso (Levítico 23:23-25), e o religioso começa catorze dias antes da Páscoa. Contudo, para nós, as modificações feitas pelos homens nada nos interessam. Interessa-nos a Palavra do Senhor, que é viva e imitável: Este mês (o mês de Abibe, o da Páscoa)... será o primeiro mês do ano (Êxodo 12:1-2).
... A palavra de nosso Deus permanece eternamente. Isaías 40:8.
Vejamos agora, portanto, quando ministravam os diversos turnos de sacerdotes no tabernáculos de Davi, e posteriormente no templo de Salomão, e finalmente, na época de Zacarias, no templo de Herodes.
Ora, como já vimos anteriormente, João Batista foi gerado logo depois do período em que os sacerdotes do turno de Abias serviam no templo, isto é, no fim de junho ou começo de julho, em nosso calendário. Jesus, nosso Senhor, foi gerado pelo Espírito Santo seis meses depois, isto é, no fim de dezembro ou começo de janeiro. Contando-se os nove meses normais de gestação, segundo estes cálculos cronológicos, Maria veio dar à luz no fim de setembro ou começo de outubro do ano seguinte.
Calculando-se segundo o calendário judaico, João Batista foi gerado logo que Zacarias voltou para casa, depois de ter servido no templo de Herodes durante o turno de Abias, que servia na segunda metade do quarto mês, pois era o oitavo turno. Portanto, no começo do quinto mês. Quando Isabel sua mãe estava no sexto mês de gestação, o anjo do Senhor apareceu e Maria e lhe disse que aquela, apesar de idosa, estava grávida, e que aquele era o sexto mês da sua gravidez. Portanto, Jesus foi gerado durante o décimo mês judaico. Se acrescentarmos a esses dados os nove meses de uma gestação normal, chegaremos à conclusão de que Jesus veio a nascer no sétimo mês do calendário judaico – o mês Etanim (I Reis.8:2) ou Tisri.
O sétimo mês judaico (que cai entre o fim de setembro e o fim de outubro, em nosso calendário) era marcado pela soleníssima Festa dos Tabernáculos, da qual falaremos mais adiante.
A conclusão surpreendente a que chegaremos é de que Jesus não nasceu nem poderia ter nascido em dezembro, nem poderia usar para nascer uma data festividade pagã, como a Saturnália romana ou o natalis invicti solis, mas usou uma festa judaica, a Festa dos Tabernáculos, como ocasião para vir ao mundo.

 

O PINHEIRO DE NATAL

Um dos símbolos mais marcantes do Natal é a árvore de Natal, geralmente um pinheiro. Ela é um pinheiro verdadeiro, colhido ou cortado do bosque, ou então uma imitação boa ou sofrível, de madeira e papel, ou de plástico, de um pinheiro, que é levada para casa, “plantada” em um vaso ou lata, e depois enfeitada com bolas multi-coloridas, festões cordões e guirlandas prateadas, douradas e colorida, munidas de um dispositivo que as faz se ascenderem e apagarem intermitentemente. Geralmente uma estrela brilhante coroa essa árvore, pois ela é outro símbolo do Natal, da maneira como ele é comemorado hodiernamente.
Qual é a origem da árvore de Natal? Várias lendas européias tentam explicar o motivo porque ela é usada como símbolo do Natal. Na verdade, essas lendas estão ligada quase sempre ao fato de que algum povo da Europa Central ou da Escandinávia adorava árvores. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente: “A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo S. Bonifácio (cerca de 800 D.C.). Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino” (entre parênteses, observações do autor).
Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cristãos. Em outras palavras, um exemplo flagrante de simples transposição de costumes pagãos para a igreja cristã – evidência de que não houve conversão total e genuína, mas de que aquelas pessoas simplesmente “viraram cristãs” sem uma profunda experiência com Jesus. Se esta experiência se tivesse verificado, elas teriam abandonado completamente os costumes pagãos, ficando até mesmo enjoadas deles.
Certa lenda conta como a primeira árvore de Natal foi mostrada em uma visão a um missionário cristão inglês chamado Winfrid (mais tarde chamado S. Bonifácio). Cerca de 1.200 anos atrás, Winfrid viajava pelo norte da Alemanha. Um dia, encontrou um grupo de pagãos à sombra de um carvalho, preparando-se para sacrificar o pequeno Príncipe Asulf ao deus Thor. Winfrid fez parar aquele sacrifício e cortou aquela “árvore sanguinária”. Quando o carvalho foi abatido, apareceu um pequeno abeto (espécie de pinheiro). Winfrid disse aos circunstantes que o abeto era a árvore da vida, representando Cristo.
O costume de decorar casa e igrejas com festões e guirlandas de ciprestes (ou imitações manufaturadas dele) começou nos tempos antigos. Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Eles decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do mundo.
Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa medieval, e da Roma primitiva.
Além disso, existe uma indicação bem clara de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza, mais especificamente à árvore. Jeremias 10:2-4: “Assim diz o Senhor: não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis com os sinais dos céus; porque com eles os gentios se atemorizam. Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile”.
Este costume, além de ser chamado pelo profeta de “vaidade” e de “caminho dos gentios”, também estava inquestionavelmente ligado à idolatria, pois o profeta em seguida passa a discorrer a respeito dos ídolos.
Assim como aconteceu no primeiro capítulo, infelizmente precisamos terminar este capítulo constatando que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbelicalmente ligado com a idolatria.
O mesmo poderíamos dizer de outros costumes natalinos, como presépio. Segundo a tradição, ele foi introduzido no século XIII, por São Francisco de Assis. Na Irlanda as pessoas deixam uma vela acesa na janela, para iluminar o caminho do Menino Jesus na Véspera de Natal, como se não fosse Ele próprio a Luz do Mundo...
A nossa conclamação é para que todos os genuínos cristãos deixem de lado os costumes pagãos, a fim de comemorar o nascimento de Jesus como Ele gostaria que fosse comemorado.


PAPAI NOEL

A palavra Noel significa Natal em francês. Portanto, a expressão Papai Noel significa literalmente Papai Natal. Quem é esse “bom velhinho” que entrou sorrateiramente nas comemorações do Natal, sem ser convidado ou benvindo? Mais uma vez, é fácil constatar que essa figura, e o costume de ligá-lo com o Natal, não tem nenhuma base bíblica, e – pior do que isto – não tem origem cristã, mas é uma figura decididamente pagã, transplantada para o cristianismo pelos povos que não experimentaram uma conversão genuína a Jesus, mediante uma experiência verdadeira de salvação, mas simplesmente “viraram cristãos” por conveniência, injunções políticas ou econômicas, ou então por ignorância e falta de ensino verdadeiramente bíblico, misturaram práticas pagãs com a mensagem do Evangelho, trazendo costumes estranhos ao cristianismo para o seio da igreja cristã. Por outro lado, os líderes, por inércia, comodismo, ignorância ou deliberadamente, permitiram que esses costumes se arraigassem no meio dos cristãos, se desenvolvessem, chegando ao que vemos hoje – uma comemoração completamente desfigurada do nascimento de nosso Senhor e Salvador.
Qual é a origem do Papai Noel? Como nos outros casos, aqui também verificamos uma origem incerta, que se perde nas brumas do passado. Quase certamente a sua origem é pagã. Há, contudo, quem ligue o mito de Papai Noel com a lenda de São Nicolau. São Nicolau foi bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. Tornou-se famoso por sua generosidade; muita gente passou a crer que qualquer dádiva feita de surpresa vinha dele. O povo da Holanda escolheu São Nicolau como patrono das crianças, e a sua fama pouco a pouco se espalhou. Em vários países europeus as crianças crêem que São Nicolau é quem lhes traz presentes que recebem no Natal.
Contudo, muito mais disseminada é a figura do velho gordo, barbudo, bigodudo e sorridente, de cabelos completamente brancos, que vem voando pelo céu guiando um trenó puxado por duas ou mais juntas de renas, o que o identifica como proveniente do polo norte, pois é onde se usa o trenó, e onde vivem as renas.
Entre outros países, na França ele é chamado de Pere Noel; na Itália, La Befana; na Suíça, Christkindli numa visível tentativa de confundi-lo com Jesus Cristo. Ainda na Europa, onde as lareiras estão sempre acesas durante essa época do ano, por se comemorar o Natal bem no meio do inverno, difundiu-se a crença de que Papai Noel, ao chegar, os encha de doces, balas ou bombons, além de presentes vários, como brinquedos e outros objetos. Essa idéia desenvolveu-se de uma antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar.
Esse costume chegou ao Brasil, e não são poucas as crianças que acreditam plenamente que os presentes que receberam foram trazidos por Papai Noel. Mais tarde, ao cresceram, descobrem que isso não passava de mentira, o que as leva a relacionar a festa do nascimento de Jesus com uma das maiores mentiras que lhes foi impingida em sua infância. Subliminarmente, isso as inibe de acreditarem em Jesus, pois se um fato central do Natal como figura de Papai Noel provou-se ser pura lenda, porque não é lenda o resto dos fatos relacionados com o Natal?
Outra coisa que deixa triste os cristãos que desejam ver a igreja de Cristo em toda a sua pureza e resplendor é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vestir uma fantasia de Carnaval, não se acanharem de fantasiar-se de Papai Noel, e “fingir” que distribuem às crianças das igrejas os presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão... E esse velho mitológico está, pouco a pouco, tomando o lugar do personagem que deveria ser o dono da festa, ao ponto de o Natal, ao invés de ser chamado Festa de Jesus, estar recebendo o título de “Festa de Papai Noel”.
Não têm sido poucos os esforços para banir das comemorações do nascimento de Jesus estas excrescências pagãs. Na Inglaterra, as festividades do Dia de São Nicolau foram banidas quando Henrique VIII fundou a Igreja da Inglaterra. Mais tarde elas foram reiniciadas quando a Rainha Vitória casou-se com Albert, um príncipe alemão. Então São Nicolau voltou como Papai Noel, um cavalheiro vestido de casaco longo e chapéu quadrado feito de pele de castor, que aparece na época do Natal. Por volta de 1643 as comemorações do Natal na Inglaterra se tornaram tão ruidosas e desregradas que os puritanos aboliram por lei a observância do Natal. Os colonizadores que fundaram as primeiras colônias americanas copiaram as leis inglesas: suprimiram as festividades do dia do Natal, substituindo-as por um dia de jejum e arrependimento. Os imigrantes holandeses, que vieram posteriormente da Europa, ressuscitaram os festejos natalinos.
Contudo, em nosso dias, os cristãos que conhecem o verdadeiro espírito do Natal, e desejam comemorar o nascimento de Jesus de maneira condigna e verdadeiramente cristã, estão cansados dos excessos cometidos nesses festejos, e devido a este fato tem nascido uma insatisfação no coração de cristãos em toda parte, ansiando por uma comemoração sadia, cristã, equilibrada, espiritual, do nascimento do Salvador.
Uma providência que faria o Natal ser novamente re-orientado para o seu verdadeiro objetivo, seria abolir completamente a figura do Papai Noel da suas comemorações, colocando novamente Jesus como a figura central dessa festividade. Nesse sentido o presépio tem muito mais base escriturística, pois é uma tentativa de re-criar o ambiente do Grande Acontecimento, colocando o Deus-Menino como centro das comemorações do Seu Natalício.
Outra providência seria divulgar ao máximo do reino a narrativa do Seu Advento, conforme efeito pelos evangelistas Lucas e Mateus expurgando-a de quaisquer acréscimo ou distorções nela introduzidas por pessoas que não conhecem as Escrituras. Por exemplo, tem-se difundido a noção errônea de que a noite do Natal os anjos cantaram: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade”. Nada mais errado. O texto bíblico diz:
“Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lucas.2:14).
A frase errada que citamos acima da a idéia de que Deus deseja a paz apenas para certas pessoas, quando na verdade o desejo de Deus é que todos tenham paz, a Sua paz, da mesma forma que “Ele faz nascer o Seu Sol sobre maus e bons, e vir chuva sobre justos e injustos” (Mateus.5:45). Deus não faz acepção de pessoas; mais alguns homens pensam que faz, chegam até a criar uma tradução diferente da bíblia para tentar vender essa idéia...
Outra providencia seria restaurar a verdadeira data do nascimento de Jesus, abolindo do nosso calendário cristão o dia 25 de dezembro e trazendo para o final de Setembro ou início de Outubro, culminando com uma grande celebração da Festa do Tabernáculo.

OBS: O autor deste texto já está no seio de Abraão aguardando a manifestação da igreja, para herdar a promessa “Os justos herdarão a terra”.

                                                                    Adiel A. Oliveira
                                                                       Autor