sábado, 10 de março de 2012

OS CRISTÃOS SERÃO ARREBATADOS OU PASSARÃO PELA TRIBULAÇÃO?



A doutrina do arrebatamento secreto, sete anos antes de Jesus voltar, é relativamente nova, tem aproximadamente um século de existência, mas tem sido amplamente divulgado no meio evangélico. Esse ensino é um falso escape da tribulação e não tem nenhum fundamento na revelação das escrituras. Essa falsa doutrina é um espírito de engano desviando atenção do povo de Deus e trará graves conseqüências à, quem não abandonar este ensino enquanto há tempo e se preparar para os dias mais terríveis que o povo de Deus há de enfrentar.
Não existe arrebatamento separado da segunda vinda de Cristo. No exato momento da vinda do Senhor os cristãos que estiverem preparados serão transformados (1 Co.15:52). Isto é o arrebatamento mencionado nas escrituras. Nesse momento haverá transformação corpórea dos que estiverem preparados para reinar com Cristo e haverá a primeira ressurreição, incluindo os crentes de todas as épocas que morreram qualificados para participar do reino de Cristo na terra (1 Co.15:53-54).
Os sete anos, que muitos citam como o tempo da grande tribulação, são na verdade, há “semana” da aliança, a septuagésima semana de anos da profecia de Daniel 9:27. Metade dessa última semana de anos, já se cumpriu - foram os três anos e meio do ministério de Jesus, estabelecendo a nova aliança com Israel. A outra metade, serão os três anos e meio do ministério profético da “duas” testemunhas (Ap.11). Esse ministério encerrará o tempo dos gentios e recomeçará o tempo de Israel, interrompido já ha dois mil anos. Israel e a igreja serão reconciliados em um mesmo corpo.
Os crentes que estão esperando o arrebatamento secreto antes da tribulação, vão ter uma angustiante surpresa, quando se virem mergulhados dentro da grande tribulação e constataram que desperdiçaram o tempo da preparação para resplandecerem no meio das densas trevas que já se aproximam (Is.60:1-3).
O espírito do anti-cristo vai se apossar dos sistemas políticos deste mundo, de tal maneira, que nenhuma igreja estruturada terá permissão de funcionar em conformidade com os propósitos de Deus. Todas terão que cooperar com os objetivos de Satanás disfarçados atrás da política e autoridades deste mundo. A  maioria dos lideres eclesiásticos serão seduzidos pelo espírito do engano ou levados pelo interesse próprio e assim continuarão com suas igrejas institucionais em cooperação com sistema do mundo. Alguns irão resistir ao sistema do anti-cristo e sofrerão cassação de registros e direitos legais de exercício do ministério, e etc. Agora é o tempo da preparação para vivermos fora do sistema e abandonar a apostasia, e fugir de qualquer estrutura institucional de igreja. É necessário abandonar tudo isto e exercitar plena confiança no Deus vivo, agora.
Deus vai levantar as nações como instrumentos de seu juizo para cortar a igreja atual casada com o sistema deste mundo e vai enxertar a Israel no topo e das raizes escondidas (remanescente) fará brotar a consumação do seu eterno propósito. Paulo, em romanos 11:22 já alertava a igreja para a possibilidade que assim como Israel ela poderia vir a ser cortada. E, sendo cortada, enfrentaria o tempo de indescretíveis sofrimentos, assim como Israel enfrentou nesses dois mil anos. Quando João escreveu o Apocalipse, a igreja já havia entrado em apostasia, assim ele descreve o que ela iria enfrentar nos seus derradeiros dias em meio ao domínio da besta (Ap.13:7,10). Há uma guerra espiritual, que pertence tanto ao mundo invisível quanto ao mundo visível. Deus tem o direito de colocar o seu povo, na posição que lhe parece bem na batalha. Na maioria das vezes Deus derrota Satanás nessa guerra colocando o seu povo na condição de vencedor e outras vezes permite Sanatas vencer colocando o seu povo na condição de perdedor, “como ovelhas para o matadouro” (Rm.8:35-39). Esse é o dilema de Jó e dos cristãos durante os três primeiros séculos da igreja, será também na eminente batalha final.
A reconciliação de Israel e a igreja é um grande mistério que Deus irá manifestar nesta ultima reforma (Ef.2; Rm.11). Porém, isto não acontecerá do modo que a igreja católica e evangélica esperam. Deus não vai reconciliar Israel com a igreja institucional. Não será através da política nem do ecumenismo Deus vai cortar a igreja institucional e enxertar Israel, e assim haverá reconciliação de Israel com as raízes escondidas. Ou seja, com a igreja separada dos sistemas e estruturas, será a mulher no deserto (Ap.12:6; Rm.11:17-25).
Durante os séculos, a teologia da substituição dominou as igrejas, católicas e protestantes, que foi a base para a igreja excluir e até para perseguir e matar os judeus. Entretanto, agora, quase todas as igrejas, católica e evangélica começaram a falar em reconciliação com Israel e cresce uma grande expectativa ecumênica para o século XXI. Porém, Deus não vai unir Israel com a igreja institucional, por meio do ecumenismo. Antes, Deus enviará seus mensageiros (apóstolos) para que o “joio seja atado em seus feixes”, e a igreja institucional seja separada da igreja verdadeira. Agora mesmo, há uma janela aberta, para que os crentes verdadeiros, que estão dentro da igreja falsa - da meretriz e das suas filhas - possam se encontra, em preparação, para a grande purificação dos filhos de Deus, e sua separação de todo o sistema e organização eclesiástica.
Nesse tempo de ardente prova que está vindo sobre o mundo inteiro os vencedores não serão vistos como “igreja visível”, mas como a mulher no deserto - fora de todo o sistema e estrutura humana (Ap.12). Agora mesmo é o tempo de preparação para vivermos “fora da vista da serpente”.
A igreja gloriosa não será reconhecida como igreja, pois não terá organizações nem estruturas. Os filhos de Deus não serão vistos como evangélicos, não serão membros de igrejas institucionais e até serão vistos como desertores, desviados e anarquistas. Mas uma marca ele têm que homens e organizações não podem produzir: O caráter de Cristo, nada menos que isto.
Nesta igreja vencedora só haverá um tipo de culto - o único culto existente na nova aliança - que é a entrega dos nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm.12:1-2).
O corpo de Cristo, a verdadeira igreja, só será visível aqueles a quem foi concedido a visão profética, porque este não terá uma estrutura material. Será um corpo espiritual, organismo vivo, funcional, operante, organismo divino e não organização humana. No corpo não haverá interesses humanos como há hoje de títulos, posições, hierarquias, classes, centralização de poder e etc. Só Cristo será a “cabeça”, todos os demais serão membros e funcionarão sobre seu comando. Será uma igreja invisivel e intangível como organização e estrutura, porém visível e palpável como expressão da vida de Deus e do caráter de Cristo.
Assim como Deus abandonou o judaísmo que um dia foi seu porta-voz, e as instituições históricas do cristianismo. Ele está hoje abandonando as igrejas evangélicas e está suscitando novas expressões de vida e de fé genuinamente cristãs, mas que não tenham nome de denominação nem o perfil daquilo que hoje chamamos de evangélico. Isto é a reforma. É muito mais radical e mais revolucionário do que pensávamos. Assim como no século 16, à partir da reforma aqueles servos de Deus não foram mais vistos como católicos que era a única expressão de vida cristã daquela época, também hoje, ao irromper a nova reforma os servos de Deus não serão mais vistos como evangélicos.
Isaías 43:18-21 fala desta obra nova que Deus está fazendo, e como sempre fez em crises como esta. No verso 26 Deus nos convida a orar por esta “nova reforma”, trazendo-lhe à lembrança esta promessa. Estes dias são mais críticos do que conseguimos imaginar. Um poderoso misterioso transtorno no mundo espiritual está às portas. Oremos para que os interesses de Cristo sejam alcançados em meio ao “caos” iminente e para que sejamos parte do eterno propósito de Deus em Cristo.

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