O Espírito de Deus está maravilhosamente
operando hoje em dia para levar os Filhos de Deus a se aterem exclusivamente à
vontade do Pai. Este é o Dia da Sua Preparação, o dia no qual Ele está
preparando o canal através do qual Ele fará verter Sua Glória para todo o mundo
ver. Este canal é o Seu Corpo na terra, um povo glorioso, composto de membros
que estão sendo preparados através de muita tribulação e testes de fogo para
expressarem a Imagem do Filho de Deus. Estes são “o seu machado de batalha e
suas armas de guerra” com os quais Ele subjugará reinos e superará a todos os
Seus inimigos. Este é o “forte e poderoso” a quem ele entregará o trabalho de
julgar este mundo. Este é o Seu Vencedor, o seu grande exército “com o qual Ele
porá as nações em submissão”. As suas armas da guerra não são armas carnais ou
naturais, mas são armas poderosas, poderosas através de Deus para arrasar
fortalezas. São estes que serão “fortes e farão proezas”.
Mas
antes que Deus possa entregar este grande e poderoso ministério nas mãos desta
companhia, seus componentes têm que se submeter à disciplina do Senhor e devem
permitir verdadeiramente que o Senhor seja o Orientador das suas vidas em tudo.
Durante muito tempo nós lidamos com a expressão visível do pecado aparente, mas
agora Deus está tratando da rebelião íntima de nossos próprios desejos. Alguns
bons cristãos não estão sentindo esta ação de Deus, porque eles ainda não se
integraram a esta Corporação das
Primícias; não obstante, há um procedimento ativo de Deus operando naqueles que
são chamados e ouvem o Chamado Superior de Deus. Esta é uma coisa real, é a ação do Fogo Purificador. Para os que
estão passando por isso, alguns de seus aspectos são horríveis, mas necessários,
e o resultado final é glorioso, pois somos levados a uma submissão absoluta e
completa à vontade do nosso Senhor.
Foi
numa conferência convencional de ministros na cidade de Tulsa, em Oklahoma,
EUA, que Deus me deu a visão que eu quero compartilhar com vocês, concernente à necessidade de domar as nossas
próprias vontades e instintos. Havia mais de 30 ministros presentes naquela
manhã de quinta-feira, e Deus, o Pai dos espíritos, estava presente a cuidar
dos seus filhos, para corrigi-los, instruí-los e discipliná-los e conduzi-los a
uma obediência absoluta à Sua Vontade. Havia um proceder inflexível no
Espírito, o qual impedia que alguém fosse até o púlpito para ministrar. Havia
uma relutância entre os ministros em dizer qualquer coisa a não ser aquilo que
fosse ordenado diretamente pelo Espírito. E enquanto aqueles homens de Deus
ficavam ali assentados, na solene presença do Deus Todo-Poderoso — alguns com
muitos anos de ministério, outros missionários, todos eles capazes de se
levantarem e dizerem um sermão poderoso — eu fiquei impressionado com a forma
como eles reagiam à disciplina do Espírito. E no meio deste mover maravilhoso
de Deus em nossos espíritos, o Espírito Santo me deu uma visão…
Eu Vi a Carruagem do Rei
Em uma estrada poeirenta que
atravessava um campo largo, estava uma bela carruagem, algo parecido com uma
diligência, mas toda guarnecida em ouro, e com belíssimos entalhes. Era puxada
por seis grandes cavalos castanhos, dois na frente, dois no meio e dois na
traseira. Mas eles não estavam se movendo, não estavam puxando a carruagem, e
eu quis saber por que. Então eu vi o cocheiro debaixo da carruagem, deitado de
costas no chão, logo atrás das patas dos dois últimos cavalos, trabalhando em
algo entre as rodas dianteiras da carruagem. Eu pensei, “Meu Deus, ele está num
um lugar perigoso; porque se um desses cavalos der um coice ou resolver andar
para trás, eles podem matá-lo, também se eles decidirem ir adiante, ou forem
assustados por alguma coisa, eles puxam a carruagem para cima dele”. Mas ele
não parecia amedrontado, porque sabia que aqueles cavalos foram disciplinados,
e não se moveriam até que ele lhes dissesse para se moverem. Os cavalos não
estavam inquietos, e embora houvesse sininhos nas suas patas, os mesmos não
estavam tilintando. Havia adereços na parte do arreio que ficava sobre suas
cabeças, mas eles se moviam. Eles estavam totalmente imóveis, estáticos,
esperando pela voz de comando do Mestre.
Havia Dois Potros Jovens no Campo
Enquanto eu observava os cavalos arreados, eu
notei dois jovens potros que vinham pelo campo aberto. Eles se aproximaram da
carruagem e pareciam dizer aos cavalos: “Venham brincar conosco, nós temos
muitas e ótimas brincadeiras, nós correremos com vocês, venham nos pegar…” E
com isso os potros corcovearam, escoicearam, sacudiram suas caudas, e saíram a
correr pelo campo aberto. Mas quando eles olharam para trás e viram que os
cavalos não os estavam seguindo, eles ficaram confusos. Eles não sabiam nada a
respeito de arreios, e não podiam entender por que aqueles cavalos não quiseram
brincar com eles. Por isso, eles perguntaram aos cavalos: “Por que vocês não
correm conosco? Vocês estão cansados? Vocês estão fracos demais? Vocês não têm
força para correr? Vocês são sérios demais, vocês precisam de mais alegria em
suas vidas”. Mas os cavalos não responderam uma palavra sequer, não deram
patadas no chão nem moveram suas cabeças. Eles permaneceram quietos, imóveis,
esperando pela voz do Mestre.
Novamente os potros se dirigiram a
eles: “Por que vocês estão assim parados sob este sol escaldante? Venham aqui
para a sombra agradável desta árvore. Vejam como a grama é verde! Vocês devem
estar com fome, venham pastar conosco, o capim está tão verde e tão bom. Vocês
parecem sedentos, venham beber de um de nossos muitos riachos de água fresca e
clara”. Porém, os cavalos não lhes responderam, nem mesmo volveram os olhos em
sua direção, mas ficaram parados à espera do comando para seguir adiante com o
Rei.
Potros no Curral do Mestre
E
então a cena mudou, e eu vi laços serem lançados aos pescoços dos dois potros,
e eles foram levados para o curral do seu Dono para serem treinados e
disciplinados. Quão tristes eles ficaram ao ver seus verdes e adoráveis campos
desaparecerem, e que eles agora estavam presos num Curral com sua sujeira
característica e sua cerca alta. Os potros corriam de um lado para o outro do
curral buscando a liberdade, mas acabaram por descobrir que estavam presos
naquele lugar de treinamento. E então o Treinador começou a trabalhá-los, com
seu Chicote e Rédea. Que experiência amarga para aqueles que, por toda a vida,
tinham se acostumado a viver em liberdade! Eles não podiam entender a razão
daquela tortura, daquela disciplina terrível. Que grande crime tinham eles
cometido para merecerem aquilo? Eles nada sabiam acerca da responsabilidade que
teriam que assumir quando chegassem ao final do treinamento, quando tivessem
aprendido a obedecer plenamente o Mestre, e tivessem sido completamente
disciplinados. Tudo que eles sabiam era que este processo era a coisa mais
horrível que já lhes tinha acontecido.
Submissão e Rebeldia
Um dos potros rebelou-se contra o
treinamento, e disse: “Isto não é para mim. Prefiro a minha liberdade, minhas
colinas verdes, meus riachos de água fresca. Eu não suporto mais esta prisão,
nem este treinamento terrível”. Assim ele descobriu um modo de escapar, saltou
a cerca, e correu alegremente de volta aos prados gramados. Eu fiquei surpreso
que o Mestre o tivesse deixado ir, sem o perseguir. Em vez disso, Ele dedicou
toda sua atenção ao potro que ficara. Este potro, embora tivesse tido a mesma
oportunidade para escapar, decidira por se abster da sua própria vontade, e se
submeter à disciplina do Mestre. E o treinamento tornou-se mais duro que nunca,
mas ele estava aprendendo rapidamente e cada vez mais a obedecer ao mais
simples desejo do Mestre, e a responder até mesmo ao silêncio da voz do Mestre.
E eu vi que se não tivesse havido treinamento, nem prova, não teria havido nem
submissão nem rebelião da parte dos potros. Porque, no campo, eles não tinham a
escolha de se rebelar ou se submeter, eles eram puros em sua inocência. Mas quando foram levados ao
lugar de prova, treinamento e disciplina, então se manifestou a obediência de
um e a rebeldia que estava escondida no coração do outro. E embora parecesse
mais seguro não ir para o lugar de disciplina, por causa do risco de ser
encontrado rebelde, não obstante eu vi que, sem treinamento e disciplina, o
potro não compartilharia da Sua Glória nem da Filiação.
Debaixo do Arreio
Finalmente aquele período de treinamento
teve fim. E você acha que ele teve de volta a sua liberdade, e voltou aos
campos? Oh não! Uma restrição de liberdade ainda maior se abateu sobre ele,
agora na forma de um arreio que lhe caiu sobre os ombros. Agora, nem mesmo a
liberdade de correr pelo curral ele tinha. Estando debaixo do arreio, ele só
podia se mover na direção e pela extensão que o Mestre determinava. E se o
Mestre nada falasse, ele ficava parado.
A cena mudou, e eu vi o outro potro
que, em pé ao lado de uma colina, mordiscava
um pouco de grama. Então, pela estrada que atravessava os campos, vinha
a carruagem do Rei puxada por seis cavalos. Com assombro, ele viu que, na
primeira parelha, à direita, estava o potro irmão dele, que agora se mostrava
forte e amadurecido pelo bom milho do estábulo do Dono. Ele viu os lindos
adereços tremulando ao vento, e notou o arreio reluzente com bordaduras de ouro
sobre seu irmão, e ouviu o belo tilintar dos sininhos nos pés dele, e a inveja
entrou no seu coração. Então ele reclamou lá com seus botões: “Por que meu
irmão foi honrado assim, e eu fiquei esquecido? Não puseram sininhos em meus
pés, nem enfeites bonitos em minha cabeça. O Mestre não me deu a
responsabilidade maravilhosa de puxar a carruagem dele, nem pôs sobre mim o
arreio dourado. Por que escolheram meu irmão em vez de mim?” E, pelo Espírito,
a resposta me veio, como previa. “Porque um se submeteu à vontade e à
disciplina do Mestre, e o outro se rebelou. Assim, um foi escolhido e o outro
posto de lado”.
Escassez na Terra
Então eu vi que uma grande seca se
abatia sobre os campos, e a grama verde secou-se, tornou-se marrom quebradiça,
morreu. Os pequenos riachos secaram, deixaram de fluir, e apenas uma ou outra
poça barrenta apareciam aqui e acolá. Eu vi o pequeno potro (eu fiquei admirado
porque ele parecia nunca crescer ou nem amadurecer, era sempre o mesmo) como
ele corria prá lá e prá cá, através dos campos à procura de riachos de água
fresca e pastos verdes, mas não achava nenhum. Mesmo assim ele ainda corria,
aparentemente em círculos, sempre procurando algo com que alimentar seu
espírito faminto. Mas havia escassez na terra, e os ricos e verdes pastos, e os
regatos murmurantes de outrora pareciam nunca ter existido. Um dia, o potro
parou na ladeira da colina sobre suas pernas fracas e coxas, e ficou imaginando qual direção tomar em
busca de comida, e onde arranjaria forças para ir. Parecia não haver saída,
porque a comida boa e regatos de águas correntes eram coisas do passado, e
todos os esforços que fizesse só fariam minguar cada vez mais suas forças. De
repente, ele viu a carruagem do Rei que descia pela estrada, puxada por seis
grandes cavalos. E ele viu seu irmão, gordo e forte, músculos salientes, pelo
macio e lustroso e cheio de bonitos enfeites. O coração dele ficou pasmo e
perplexo, e ele clamou: “Meu irmão, onde você acha comida para se manter forte
e gordo nestes dias de escassez? Eu corri livremente por todos os lugares em
busca de comida, e não achei nada. Onde, em seu terrível confinamento, você acha comida? Diga-me por favor, eu tenho
que saber!” E então a resposta veio através de uma voz cheia de vitória e
entusiasmo: “Na Casa de meu Mestre, há um lugar secreto, nos limites do seu
estábulo, onde Ele me alimenta pela sua própria mão, e os seus silos nunca
ficam vazios, e a sua fonte nunca seca”. Com isto, o Senhor me fez saber que,
no dia em que as pessoas estiverem espiritualmente fracas e famintas, em tempo
de escassez espiritual, os que tiverem se abdicado das suas próprias vontades,
e entrado no esconderijo do Altíssimo, em submissão absoluta à sua perfeita
vontade, terão bastante alimento do Céu, e um fluxo infinito de rios de águas
vivas de revelação pelo Seu Espírito. Assim a visão terminou.
Interpretação da Visão
“Escreva a visão, e grave-a sobre
tábuas, de forma que, mesmo quem passa correndo possa lê-la” - (Hab. 2:2).
“Arreiem os cavalos: montem cavaleiros” - (Jeremias 46:4). Eu estou certo de
que muitos de vocês que podem ouvir o que o Espírito diz para a Igreja, já
perceberam o que Deus mostrou nesta visão. Mas permita-me torná-la mais clara.
Nascer na Família de Deus, alimentar-se dos pastos verdes e beber do muitos
riachos de revelação progressiva dos seus propósitos é bom e maravilhoso. Mas
não é o bastante. Quando éramos crianças, jovens, indisciplinados, só limitados
pela cerca exterior da Lei que corria ao redor dos limites dos pastos (isso nos
impedia de entrar nos pastos escuros de ervas daninhas e venenosas), Ele se
contentava em nos ver desenvolver, crescer em nossa irmandade juvenil,
espiritualmente falando. Mas o tempo se cumpriu, e chegou a hora daqueles que
se alimentaram nos seus pastos e beberam dos seus regatos, serem disciplinados
ou “tutorados” com a finalidade de fazer deles Filhos aptos e maduros. Muitas
das crianças de hoje não podem entender por que alguns dos que vestiram o
arreio de Deus não se interessam pelos muitos jogos religiosos e nem pelas
peripécias divertidas dos imaturos. Eles querem saber por que o disciplinado
não corre atrás de toda nova revelação que aparece, nem se alimentam das
oportunidades de se ocuparem com atividades religiosas, aparentemente “boas e
úteis”. Eles querem saber por que alguns não correm com eles no seu esforço
frenético de construir grandes obras e grandes e notáveis ministérios. Eles não
podem entender o simples fato de que esta Companhia de Santos está esperando
pela voz do Mestre. Com todas as suas atividades externas, eles não ouvem a
Deus.
Embora muitas tentações venham da
parte dos potros brincalhões, os Santos só se moverão na hora que o Mestre
ordenar, não antes. Os potros não podem entender por que aqueles que
aparentemente têm grandes habilidades e força não estão fazendo uso dela. “Bota
a carruagem na estrada!”, eles dizem.
Mas os disciplinados, os que estão sob o arreio de Deus, sabem que é melhor não
se moverem antes de ouvirem a voz do Mestre Interior. Eles se moverão ao seu
tempo, com grande propósito, e grande responsabilidade.
E o Senhor me fez saber que, muitos
a quem Ele tinha trazido para treinar, tinham se rebelado contra a disciplina e
a correção do Pai, e a eles não pode ser confiada a grande responsabilidade de
Filho Maduro. Dessa forma, ele lhes permitiu voltar para a sua liberdade, de
volta às suas atividades religiosas, seus dons e suas revelações. Eles ainda
são seu povo e ainda se alimentam nos campos do Pai, mas Ele os deixou fora dos
grandes propósitos para o fim da era. Assim eles se divertem na sua liberdade e
pensam que eles são os Escolhidos, com seus muitos fluxos de água vivente, não
sabendo que eles foram postos de lado como inadequados para a sua grande obra
no fim desta Era.
E Ele me mostrou que, embora a
correção pareça penosa por um determinado tempo, e a disciplina pareça difícil
de se suportar, contudo, o resultado final com toda a glória da Filiação vale a
pena, e a glória a seguir excede em prazer todo o sofrimento que suportamos.
Embora alguns até percam suas vidas neste treinamento, mesmo assim eles
compartilharão de semelhante glória nos seus propósitos eternos. Portanto, não
desfaleçam, Santos de Deus, porque é o Senhor que lhes coloca em confinamento,
e não seu inimigo. É para o seu bem, e para a glória dele. Portanto, suporte
todas as coisas com louvores e ação de graças, porque Ele lhes achou dignos de
compartilharem da Sua glória! Não tenham medo do chicote na mão do Mestre,
porque ele não se destina a lhes castigar, mas a corrigir-lhes e treinar-lhes
para que possam se submeter à vontade do Pai, e serem achados à sua semelhança quando acordarem. Regozijem-se
em diante das dificuldades e em todas as suas tribulações, e gloriem-se na Sua
cruz, e nas limitações confinantes do Seu arreio, porque Ele lhe escolheu, e
Ele tomou para si a responsabilidade de lhes
manter fortes e bem alimentados, apoiem--se nEle, e não confiem em sua
própria débil habilidade nem na sua própria capacidade de compreensão. Assim
você será alimentado, e a mão dele estará sobre você, e a Sua glória lhe
cobrirá e fluirá através de você, bem como cobrirá toda a terra. Glória a Deus!
Abençoado seja o Senhor. Ele é maravilhoso! Amigos, permita-lhe ser o Senhor da
suas vidas, e não reclamem do que Ele faz acontecer em suas vidas.
Abundância no Tempo da Escassez
Em tempos de escassez sobre a terra,
aos que moram no esconderijo do Altíssimo e que se submeteram à sua vontade
perfeita, Ele alimentará com sua própria mão. Quando o terror espalhar-se pela
terra, os que estiverem debaixo do seu arreio não terão medo, porque sentirão o
freio e a rédea do Espírito a guiá-los. Quando os outros estiverem fracos,
debilitados e com medo, aqueles estarão fortes no Seu poder, e nada lhes
faltará. Quando as tradições e os sistemas religiosos forem desmascarados e se
mostrarem falsos, e seus riachos secarem, então os Escolhidos proclamarão a
verdadeira Palavra do Senhor. Portanto, alegrem-se Filhos de Deus, porque,
nesta última hora, vocês tiveram a honra de serem escolhidos pela Sua graça
para tomarem parte nesta grande obra.
A cerca que mantém os potros presos nos seus prados e pastos
não significa nada para os que estão sob o arreio, porque os portões se lhes
abrem, e eles vão e puxam a carruagem do rei adiante através de lugares
estranhos e maravilhosos. Eles não param para comer dos arbustos venenosos do
pecado, porque eles só se alimentam no estábulo do Mestre. Eles não fazem caso
destes campos, passam por eles e vão adiante a serviço do Rei. E assim, para os
que se sujeitam totalmente à sua vontade, não há Lei. Porque eles se movem pela
Graça de Deus e são guiados pelo Espírito, por caminhos onde todas as coisas
são lícitas mas nem todas são convenientes. Esta é uma dimensão perigosa para o
indisciplinado, e muitos têm perecido no pecado por terem saltado a cerca sem
Seu arreio e a Sua rédea. Alguns têm se julgado completamente arreados e
submissos a Ele, mas descobriram que, em algum lugar, no recôndito das suas
vidas, habitava a rebeldia e o egoísmo. Esperemos diante dele até que ele nos
ponha o cabresto e nos leve ao lugar de treinamento. E então, ali aprenderemos
os procedimentos de Deus e as formas de agir do Seu Espírito, até que finalmente
sintamos Seu arreio cair sobre nós, e ouçamos a Sua voz nos guiando. Só então
haverá segurança de não cairmos nas ciladas e armadilhas do pecado, e na Sua
casa para sempre!
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– Gutemberg L. Braga
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