O PROPÓSITO ETERNO - (Retornar ao início)
O propósito eterno consiste num retorno ao início onde Deus criou o homem a sua imagem e semelhança e o abençoou para frutificar, multiplicar, encher a Terra e dominá-la, pois a Sua vontade era que a Terra fosse cheia de homens e mulheres segundo a sua espécie e natureza para viverem para sempre sobre a Terra: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra (Gn.1:26). E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra" (Gn.1:28).
Deste modo, o mundo que Deus pretende criar sobre a Terra nunca existiu, por esta razão, a restauração de todas as coisas têm como objetivo nos levar para o princípio de tudo, a fim de que Deus comece a estabelecer na Terra o Seu propósito eterno sobre ela com homens e mulheres segundo a Sua espécie e natureza. Não tenho dúvida será deslumbrante algo que, de fato, os olhos nunca viram, os ouvidos nunca ouviram e jamais passou pela imaginação do homem, por isso, vale a pena viver o Sonho de Deus.
É só para pensar!!!
Ap. Gutemberg Braga
sábado, 4 de julho de 2015
terça-feira, 30 de junho de 2015
Tutores uns dos outros
Tutores uns dos outros
(Uma mensagem a respeito do cuidado que devemos ter uns com os outros)
Esta é uma mensagem condensada, com muitos fundamentos bíblicos e será como uma sementeira em seu coração – se expandirá e dará muitos frutos.
Nós estamos numa época quando o Senhor está fazendo cair uma chuva de revelação sobre a Sua seara. Uma abundância da Palavra está enchendo o celeiro dos nossos corações. São tempos em que Deus está restaurando todas as verdades que a Igreja se afastou: “... a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.“(Atos 3:20, 21). Os profetas falaram a respeito destes dias: “Vinde e tornemos para o Senhor... Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” (Oséias 6:1-3) A vinda do Senhor será antecedida por um aguaceiro (ou chuva serôdia). No calendário agrícola do Antigo Testamento a chuva serôdia promovia o amadurecimento do fruto para a colheita, e é isto que o Senhor está produzindo hoje: filhos maduros, filhos frutíferos.
E uma das coisas que o Senhor está muito interessado em restaurar, nestes dias, são os nossos relacionamentos, pois da restauração dos nossos relacionamentos depende muitas coisas: “a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17:21).
Qual a orientação bíblica de como deve ser os nossos relacionamentos, como Família Bendita do Pai? Vejamos alguns trechos.
Colossenses 3:16 e 17 contém a orientação apostólica de como deve ser os nossos relacionamentos em Cristo. Primeiramente ele fala que a Palavra de Deus deve estar presente em todos os nossos relacionamentos; tudo deve estar fundamento na Palavra: a criação de nossos filhos, o relacionamento dos casais, nossa amizade, nosso culto ao Senhor e tudo o mais. Também vamos nos relacionar, instruir e nos aconselhar em toda a sabedoria divina. Pense nisso: no Reino nós estamos nos criando. Você é responsável e tem grande influência sobre a vida das pessoas que lhe cerca. Portanto, avalie como está o seu procedimento, o que fala e ministra para as pessoas. O texto também ensina que quando nos congregamos para adorar ao Senhor, devemos trazer muitos salmos, cânticos espirituais e salmodiar a Ele, com gratidão nos nossos corações. Gratidão é uma virtude chave para todos os relacionamentos. Seja grato em tudo, a Deus e às pessoas.
Esta mesma orientação, do viver diário de uma comunidade cristã, é confirmada por Paulo em Efésios 5:18 a 21. O Espírito Santo (com os dons e a adoração), a Palavra e o relacionamento dos santos compõem os principais ingredientes do viver de uma comunidade cristã. Este ensinamento está de conformidade com o significado dos três utensílios que havia no Santo Lugar, no Tabernáculo de Moisés: o Candelabro, que representa a luz e unção do Espírito Santo; o Altar de Incenso, que tipifica nossa adoração ao Senhor; e a Mesa dos Pães da Proposição, que simboliza a comunhão dos santos. Na mesa era colocado doze pães enfileirados de seis em seis, uma fileira na frente da outra. Como o número seis é o número do Homem, seis pães colocados à frente de outros seis representam a comunhão e o relacionamento que devemos ter na casa de Deus.
Há muitos anos atrás mudamos a disposição de nossos assentos em nossos locais de culto. Hoje, procuramos nos posicionar em círculo, proporcionando olhar de frente uns para os outros. As pessoas precisam mudar seu conceito de igreja, pois a estrutura das igrejas já não satisfaz às necessidades espirituais das pessoas. As pessoas hoje falam: “O meu médico. O meu psicólogo. A minha igreja”. Elas têm a igreja apenas como um local que frequenta para cumprir uma obrigação religiosa e “garantir seu lugar no céu”. Isso está errado. A igreja é um local de comunhão e relacionamento com o Senhor e com a Família Bendita do Pai. Relacionamentos superficiais já não satisfazem mais àqueles que querem um caminhar verdadeiro com o Senhor: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”(Hebreus 10:24, 25). Relacionamento é sinônimo de envolvimento. Nós estamos aprendendo a alimentar uns aos outros pelos nossos relacionamentos. Por isso, não devemos deixar de nos congregar, principalmente neste tempo do fim, mas nos estimular ao amor e às boas obras.
Muitas pessoas estão encontrando vida nas comunidades cristãs, nas Igrejas do Novo Testamento. Mesmo igrejas com muitos membros, estão descobrindo que há mais vida e relacionamento nos cultos domésticos do que no culto de domingo no templo. Os cristãos domingueiros estão se definhando. Mas aqueles que se envolvem com o Senhor e o Seu Corpo, estão extraindo vida deste relacionamento. Seis pães na frente de seis pães. Quando participamos de Cristo (o Pão da Vida) e da Palavra Viva, nos tornamos pães na casa do Senhor e podemos alimentar uns aos outros: “Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão.” (1 Coríntios 10:17). Este é o grande mistério da Ceia do Senhor.
Você se lembra da resposta que Caim deu ao Senhor, quando Deus perguntou a ele onde estava seu irmão Abel? “Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?” (Gênesis 4:9). O espírito de disputa e homicídio está presente na natureza humana. Este espírito não pode ter lugar na casa do Senhor. Os homicidas, os que desprezam os relacionamentos e cuidado uns dos outros, não participarão da era do Reino de Deus.
Uma das maiores verdades que o Senhor está restaurando nestes dias é o conceito do pastoreio mútuo. Nós não estamos isolados em nossas próprias vidas. O individualismo acabou no Reino. Paulo ensina que somos membros uns dos outros, que há uma INTERDEPENDÊNCIA entre estes membros (1 Coríntios 12:18-27). Portanto, a Bíblia condena claramente a INDEPENDÊNCIA e ensina a interdependência que os membros do Corpo de Cristo têm uns dos outros. O maior pecado contra o Corpo de Cristo, hoje, é o individualismo. Querer preservar nossa própria vida, querer se isolar da comunhão do Corpo é o maior pecado que podemos cometer contra Cristo, o Cabeça deste Corpo multimembrado.
Hoje, muitos cristãos estão preocupados com o “seu grande ministério”, o que reflete um espírito camuflado de posição e orgulho espiritual. Os doze discípulos passaram por este mesmo tipo de problema, quando inquiriram qual deles seria o maior no Reino. E a lição que Jesus deu a eles foi o “lava-pés” (João 13:14, 15). Lavem os pés uns dos outros, cuidem uns dos outros assim como Eu cuidei de vocês. O Senhor Jesus colocou o relacionamento entre os discípulos acima dos seus comissionamentos e interesses pessoais. Agora estamos aprendendo a nos tocar, amar e cuidar uns dos outros. Estamos tendo a liberdade para amar e TOCAR UNS AOS OUTROS, para expressar o nosso amor.
A raiz de todos os problemas que surgem é a NEGLIGÊNCIA a este relacionamento vivo uns com os outros. O maior pecado não é o que você faz, mas o que você não faz. O Senhor está enfatizando o PASTOREIO e isso vai exigir o acesso uns aos outros. O Senhor quer que cuidemos uns dos outros. A base do julgamento do Reino avaliará o que você fez dos pequeninos do Senhor, como você cuidou do Cristo em seu irmão (Mateus 23:31-40). Muitos cristãos serão barrados nos portais do Reino porque não estão se dedicando ao Corpo de Cristo e não aprenderam a se relacionar com o Cristo que há no seu irmão.
A maior desculpa da negligência é você dizer: “Eu não tive tempo.” Você ama ao Senhor? Então cuide uns dos outros (João 21:15).
Por onde podemos começar a nos mover nesta palavra? Arrependa-se da negligência, da vez em que soube de um problema e nem sequer orou pelo mesmo, nem seu coração sangrou ao ouvir as necessidades de seus irmãos.
ReinoNet – O Portal das Pérolas do Reino
Amizade por propósito
Cuidado com amizades que podem matar o propósito de Deus em sua vida.
Jesus tinha doze discípulos que também eram seus amigos e dentre eles, três tinham muito prestígio com Ele, mas certa vez um deles tentou matar o propósito de Deus em Sua vida. Quando Jesus começou a ensiná-los que em Jerusalém os anciãos, os sacerdotes e os escribas iam fazê-lo padecer até a morte, mas no terceiro dia ressuscitaria, Pedro tentou convencê-lo que nada disso lhe ocorreria: "E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso" (Mt.16:22). Na verdade, Pedro não estava pensando no propósito de Deus quando começou a dizer estas coisas a Jesus, ele estava pensando na segurança e na provisão que Jesus lhes dava, tão pouco, estava pensando no bem estar de Jesus, mas no seu próprio bem estar, porque afinal andar com Jesus, homem que todos queriam se aproximar Dele, gerava um status tremendo, Pedro olhava muito mais para si do que qualquer outra coisa. No entanto, Jesus discerniu a sua falsa compreensão e lhe exortou duramente revelando quem estava lhe usando para lhe dizer tudo o que ele disse: "Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens" (Mt.16:23). Jesus viu que Pedro, não obstante, por três anos recebia os seus ensinos, caminhava diariamente com Ele e fazia parte do seu ministério, ainda não havia entendido o propósito de Deus, pois através da Sua morte restauraria a eternidade para humanidade, deste modo, Pedro estava tentando fazer com que propósito de Deus não se cumprisse porque, até então, Pedro não tinha visão para entender o sobrenatural e sim apenas o natural.
Jesus foi duro e decisivo com Pedro porque para Ele o propósito de Deus estava acima do seu relacionamento com ele, o mesmo deveria acontecer conosco, não cultivar amizade ou relacionamento que nos afastem ou venham matar o propósito de Deus em nossas vidas. Isso deveria se chamar amizade por propósito, ou seja, o propósito deve ser fundamento que mantém uma amizade!!!
Pense nisso e decida quem serão seus amigos!!!
Apóstolo Gutemberg Braga
Jesus tinha doze discípulos que também eram seus amigos e dentre eles, três tinham muito prestígio com Ele, mas certa vez um deles tentou matar o propósito de Deus em Sua vida. Quando Jesus começou a ensiná-los que em Jerusalém os anciãos, os sacerdotes e os escribas iam fazê-lo padecer até a morte, mas no terceiro dia ressuscitaria, Pedro tentou convencê-lo que nada disso lhe ocorreria: "E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso" (Mt.16:22). Na verdade, Pedro não estava pensando no propósito de Deus quando começou a dizer estas coisas a Jesus, ele estava pensando na segurança e na provisão que Jesus lhes dava, tão pouco, estava pensando no bem estar de Jesus, mas no seu próprio bem estar, porque afinal andar com Jesus, homem que todos queriam se aproximar Dele, gerava um status tremendo, Pedro olhava muito mais para si do que qualquer outra coisa. No entanto, Jesus discerniu a sua falsa compreensão e lhe exortou duramente revelando quem estava lhe usando para lhe dizer tudo o que ele disse: "Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens" (Mt.16:23). Jesus viu que Pedro, não obstante, por três anos recebia os seus ensinos, caminhava diariamente com Ele e fazia parte do seu ministério, ainda não havia entendido o propósito de Deus, pois através da Sua morte restauraria a eternidade para humanidade, deste modo, Pedro estava tentando fazer com que propósito de Deus não se cumprisse porque, até então, Pedro não tinha visão para entender o sobrenatural e sim apenas o natural.
Jesus foi duro e decisivo com Pedro porque para Ele o propósito de Deus estava acima do seu relacionamento com ele, o mesmo deveria acontecer conosco, não cultivar amizade ou relacionamento que nos afastem ou venham matar o propósito de Deus em nossas vidas. Isso deveria se chamar amizade por propósito, ou seja, o propósito deve ser fundamento que mantém uma amizade!!!
Pense nisso e decida quem serão seus amigos!!!
Apóstolo Gutemberg Braga
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
A Ardente Expectativa da Criação
Em Romanos 8:19, lemos: “A ardente expectativa da criação aguarda a manifestação dos filhos de Deus”. É importante que o povo de Deus saiba que a criação esta esperando, em ardente expectativa, que os filhos surjam porque eles são a chave para a libertação dela. Esta será a primeira vez em todas as eras quando haverá uma ascensão de uma fonte caída. Na queda de Adão, a própria criação foi sujeita à futilidade, não voluntariamente, mas com uma esperança e expectativa que a libertação da corrupção venha. Esta é a hora de futuro, e todos os aspectos da criação estão esperando com intensidade a revelação dos filhos de Deus.
Pois a expectativa ansiosa da criação está esperando a revelação dos filhos de Deus. Porque a criação (tudo que foi feito) estava sujeita à futilidade (quando Adão e Eva pecaram no Jardim do Éden, Deus não submeteu apenas Adão e Eva à futilidade deixando toda uma criação perfeita; a criação também foi sujeita à futilidade – Gênesis 3), não da sua própria vontade, mas por intermédio daquele que sujeitou, à base da esperança.... (Romanos 8:19, 20). A esperança que há na criação torna-se uma expectativa ansiosa, uma ardente expectativa. Se pudéssemos ouvi-la, perceberíamos que as árvores, os animais e tudo na criação estão clamando: “Liberte-nos, liberte-nos”!
Isto acontece não somente com a criação natural, como também com tudo que o homem fez. Acontece no mundo político. Se ouvir com cuidado, você não ouvirá toda a oratória política, você ouvirá a futilidade das nações clamando: “Liberte-nos, livre-nos dessa futilidade”. Você ouvirá no seu coração. Os cristãos guiados pelo Espírito de Deus não são intrusos na criação, eles são as únicas pessoas com ouvidos para ouvir o que o Espírito está dizendo, com ouvidos para ouvir o gemido profundo, a intercessão e o clamor de toda a criação, essa ardente expectativa, a ansiosa expectativa que aguarda avidamente que toda a criação seja libertada da corrupção.
A criação está sentindo a sua futilidade mais do que nunca. A petulância tem se esvaído pelo mundo. Há uma ansiedade nas pessoas e uma expectativa temerosa quanto aos acontecimentos que estão ocorrendo. Isto acontece no mundo financeiro. Os economistas que têm percepção estão na expectativa que a próxima recessão vá ser devastadora, eles sabem que não há nada que possam fazer para conte-la. Eles não sabem que rumo tomar.
“...haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.” Lucas 21:26. É uma experiência atemorizante ver toda uma era morrer, mas é preciso que termine uma era e nasça uma nova. Os filhos de Deus têm que trazer essa nova era do Reino de Deus à existência. Para o povo de Deus isto não deve ser atemorizador, mas cheio de esperança. Eles não verão o colapso do sistema antes do domínio deles no Reino.
Se pudéssemos predizer com exatidão o colapso econômico, então seria possível predizer com exatidão quando o Reino irá dominar tais áreas. As pessoas vão ficar muito nervosas quando virem os sistemas velhos começando a cair, mas o povo de Deus vai estar preparadas para isso, Deus os está preparando, e os filhos de Deus estão em expectativa. Não espere ver o caos intenso, em vez disso, tenha expectativa que os filhos de Deus dominem rapidamente. Eles vão tirar os velhos inquilinos antes de eles próprios invadirem (Salmos 37:1, 29; Mateus 5:5). O povo de Deus não será vítima de um sistema desmoronado. Por um pequeno período será muito difícil. Os do povo de Deus terão que aprender a sobreviver, a cuidar uns dos outros, e a ser uma comunidade profética.
Quando orar por sua cidade, estado e nação, espere que alguma coisa específica aconteça, senão suas orações serão muito vagas. Mire em áreas específicas que têm que cair, por não estarem dentro da vontade do Senhor, para que o povo de Deus possa entrar na sua herança (1 Timóteo 2:1-4).
O mundo não está preparado para se acabar. O mundo está apenas começando. Os novos céus e nova terra precisam vir. “Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.” (2 Pedro 3:13). São as nossas orações que trarão estes novos céus e nova terra, que descem dos céus, à medida que clamamos: “Venha o Teu Reino e a Tua Justiça, seja feita, Senhor, a Tua vontade nesta Terra. Reina Rei dos reis e Senhor dos senhores.” (Mateus 6:10 e Apocalipse 21:2).
Nada nesta criação é o que Deus queria. Há futilidade nela. Os animais selvagens atacam e comem uns aos outros. Alguns atacam os homens. A natureza deles é feroz e cruel, mas Deus pode mudar essa natureza. Deus pode mudar a natureza das pessoas também. Isaías 11:6descreve como será a criação liberta da futilidade: “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará”. Muitos da humanidade também serão salvos e chegaremos ao dia quando haverá libertação no Monte Sião espiritual e no remanescente que o Senhor Deus chamou. Devido à eficácia do Seu remanescente, quem quer que invoque o nome do Senhor, será salvo (Joel 2:32).
“Toda a criação está gemendo. Não somente isso, mas também nós mesmos, os que temos as primícias do Espírito, sim, nós mesmos gememos em nosso íntimo, ao passo que esperamos seriamente a adoção como filhos, sermos livrados dos nossos corpos por meio de resgate” (a redenção de nosso corpo – segundo a Edição Revista e Atualizada de João Ferreira de Almeida - Romanos 8:23). Repare novamente nessa ansiedade. A expectativa ansiosa, a ardente expectativa precisa ser o impulso das nossas orações e proclamações proféticas. Nós não podemos permanecer mais na velha paisagem religiosa, precisamos entrar na expressão que é parte do surgimento dos filhos maduros de Deus. Não podemos esperar que seja de forma diferente. Precisa ser uma ardente expectativa, um gemido no nosso íntimo, dores de parto impacientes para que os filhos de Deus entrem na maturidade de Cristo (Efésios 4:13-16). Não podemos mais ter uma esperança passiva, em vez disso precisamos entrar para ver os filhos de Deus surgirem. Pela vitória de Cristo precisamos possuir Sua vitória até que ela se torne real, até que os impasses dentro de nós sejam rompidos para que possamos avançar na maturidade de Cristo. Toda a criação tem que esperar pela revelação dos filhos maduros de Deus, para poder ser libertada.
O que esperamos ansiosamente é o rompimento na redenção dos nossos corpos, nossa adoção de filhos. É bem no nosso ser, no nosso próprio corpo, que a futilidade está operando. Como o inimigo gostaria de deitar as garras em nós e nos fisgar com inúmeras enfermidades que, caso aceitássemos, iriam aleijar-nos ou até destruir-nos! No entanto, o Senhor irá nos abençoar e aumentar nossa capacidade de fazer a Sua vontade. Nós nos tornaremos cada vez mais conscientizados da saúde divina e da força. Não percebemos quanta imunidade Deus já tem dado a Seu povo nestes dias.
Satanás está à procura de sangue. Ele saiu para destruir os filhos de Deus que nascem. Ele é o dragão devorador de Apocalipse 12 que espera junto ao ventre da mulher (a Igreja) enquanto ela dá à luz o filho varão (filhos maduros), à companhia de filhos que vai governar e reinar. Ele tenta apanhar o filho varão desde o dia que ele vem à luz. O povo de Deus não entra em dores de parto sem ter o velho dragão tentando abocanhar os filhos. Ele está pronto a destruí-los, mas imediatamente após o nascimento, os filhos serão levados a uma posição de imunidade e governo. É isto que Satanás teme. Pela primeira vez, os filhos de Deus virão com autoridade para libertar toda a criação e remover Satanás do lugar que ele usurpou. Os poderes demoníacos vão ser subjugados e destruídos (Romanos 16:20; Efésios 3:10).
Estamos esperando essa redenção dos nossos corpos. “Pois, fomos salvos nesta esperança, mas a esperança que se vê não é esperança, porque quando um homem vê uma coisa, acaso está esperando por ela? Mas, se esperamos por aquilo que não vemos, persistimos em esperar com perseverança.” (Romanos 8:24, 25). Três vezes neste capítulo expressou-se esta atitude de antecipação: “a expectativa da criação espera avidamente“ – segundo original inglês - ”esperamos seriamente” (ou “avidamente”); “persistimos em esperar com perseverança”. Não podemos ser passivos. Qualquer coisa que seja passividade será destrutiva. Nós não podemos ser daqueles que recuam para a perdição; precisamos ser daqueles que crêem para a conservação da alma (Hebreus 10:39). Precisamos avançar o mais rápido que pudermos perseguindo ávida e implacavelmente o que irá libertar toda a criação. Precisamos ser libertos primeiro.
Em toda a criação vemos uma situação de “mata e come”. Toda a criação, seja ela humana ou animal, precisa atacar alguma coisa. Os animais selvagens da floresta atacam uns aos outros, nações vão à guerra e se matam umas às outras. Isso tem sido chamado de “Lei da Selva”, mas na verdade não é nem um pouco uma lei – é a futilidade da criação.
Como filho de Deus, Adão foi sujeito à futilidade, seguindo de toda a criação. No Jardim do Éden, Adão era o responsável pela criação. Deus não podia permitir que a criação ficasse livre quando o homem responsável por ela tinha sido abatido na futilidade. Assim sendo, Ele sujeitou a criação inteira à futilidade. “Mas na esperança de que a própria criação será também liberta da corrupção e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação junta persiste em gemer e junta está em dores até agora.” (Romanos 8:21, 22). Você pode ouvir o clamor da criação (dos homens e todo o universo) que está em agonia, com dores de parto? A criação quer sair da futilidade e está clamando aos filhos de Deus: “Seja a parteira; seja o agente libertador. Liberte-nos. Coloque-nos em liberdade”. O que você está fazendo? Se preocupando com o pão de cada dia, mendigando e apenas lutando para sobreviver? Esqueça disso, busque a Deus intensamente para entrar na varonilidade de Cristo e na autoridade dos filhos de Deus (Efésios 4:13). Esta é a hora!
“Também o Espírito, semelhantemente nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis”; Romanos 8:26. É hora de dores de parto, de entramos nas orações com gemidos inexprimíveis, de ardente expectativa, de esperar avidamente com ansiosa expectativa que os filhos de Deus se manifestem, de que entremos na filiação. Toda a criação está com dores de parto, e não há ajuda para ela até que os filhos de Deus rompam primeiro. A criação está esperando que eles entrem na liberdade da glória dos filhos de Deus. Você quer ser livre? Você quer essa imunidade? Já há certo nível de imunidade. Ao mesmo tempo em que é verdade que as batalhas estão piores, também é verdade que a imunidade está crescendo. Cristo está surgindo em vasos dedicados que abandonaram a vida do ego. Eles não estão buscando nada para si mesmos, estão buscando que a vontade de Deus manifeste-se na terra.
Creia para que o Reino de Deus domine. Creia para que o Reino domine dentro de você. O Reino de Deus é o senhorio de Cristo sobre a sua vida. Ele precisa ser o Senhor. Ore: “Venha o Teu Reino nesta terra”, mas ore primeiro para que o Reino de Deus venha dentro do seu terreno, seu coração, assim como é no céu. Ele nunca virá na terra antes de surgir primeiro dentro de você: “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós”. (Lucas 17:20, 21).
“Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai
se agradou em dar-vos o Seu Reino. (Lucas 12:32).
O Fruto dos Lábios
(Provérbios 18:21)
O que você reivindica para manter ou perder está de acordo com você e com sua maneira de falar. Há todo tipo de guerra no seu interior, mas nenhum destes conflitos é ativado, até que você abra sua boca e dê voz a ele. Quando você abre a sua boca e expressa verbalmente medo, dúvida ou queixas, é isto que acontece; quando fala algo positivo, por fé, é isto que acontece. Ao que você der voz, você terá.
Duas coisas coexistem dentro de você: há fé em seu coração, mas, às vezes, você é assaltado por incredulidade e, se existem dúvida e medo, isso se torna um problema. Apenas seja seletivo, desfocalize e livre-se do que é negativo. Ao falar a respeito de algo, que seja sobre o Senhor. Fale Sua Palavra e você estará reforçando o que Deus colocou em seu coração – assim você será capaz de manter aquela vitória.
Salmo 50:5-13. “Ajuntai-me os meus santos, aqueles que fizeram comigo uma aliança com sacrifícios. E os céus anunciarão a sua justiça; pois Deus mesmo é o Juiz. Ouve, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu protestarei contra ti: Sou Deus, sou o teu Deus. Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou holocaustos, que estão continuamente perante mim. Da tua casa não tirarei bezerro, nem bodes dos teus currais. Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e minhas são todas as feras do campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois meu é o mundo e toda a sua plenitude. Comerei eu carne de touros? ou beberei sangue de bodes?” Tudo isto estava no Antigo Testamento; estes sacrifícios eram comandados. Todavia, Deus disse: “Não preciso do que você tem”. Quando você trouxer seu sacrifício, nunca imagine aquele pobre Deus que precisa de uma mãozinha sua. Deus disse: “Se eu tivesse faminto não diria a vocês, pois eu próprio ajunto o gado em mil colinas. Tudo é meu”.
Então Deus se volta e aponta aquilo pelo que Ele tem fome, aquilo que Ele quer. “Oferece a Deus sacrifício de louvor, e paga ao Altíssimo os teus votos”. (Salmos 50:14). Isso é mencionado também em Hebreus: o sacrifício de ações de graças, o sacrifício de louvor ao Senhor: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifícios de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis igualmente a prática do bem e a mútua cooperação; pois com tais sacrifícios Deus se compraz.” (Hebreus 3:15, 16).
Ele disse ao justo o que Ele quer: “Eu não preciso dos seus sacrifícios, mas eu quero de você aquele sacrifício de ações de graça”. Mas ao ímpio Deus diz: “Que direito você tem de falar muito, como se estivesse servindo a Deus, quando seu coração não é reto?” (Salmos 50:16-23).
Se oferecermos ao Senhor nosso sacrifício de louvor continuamente, não teremos tempo de murmurar e lamentar – tudo isto é engano que vem da língua. O fruto dos lábios – vida e morte estão no poder da língua – o que falamos, abre as portas para a bênção do Senhor. No versículo 15 Ele diz: “Clama a mim no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”.
Deus está pronto para trazer julgamento ao ímpio, pois da sua boca tem saído algo além. Os frutos dos lábios do ímpio têm sido algo desprezível. Ele diz: “Eu os levarei a julgamento”. 1 Coríntios 10:10 fala a respeito da murmuração deles. “Não murmureis, como eles murmuraram e morreram pelas serpentes”. Estas coisas aconteceram e foram escritas para servirem de exemplo, para que, hoje, você as receba como admoestação e não seja reprovado como eles foram.
As pessoas ou são dadas a ações de graças e louvor ou se entregam à murmuração e lamentação. Isto determina a maneira como elas caminham e o nível do seu caminhar. O Senhor diz: “A boca fala daquilo que está cheio o coração” (Mateus 12:34). No momento em que as palavras surgem de sua boca, é determinada sua ação correspondente. “A Palavra está próxima de ti de tua boca e do teu coração... se você crê em seu coração e confessar com tua boca será salvo” (Romanos 10:8, 9). O livramento vem através de fé no coração e da confissão da boca. Quando você crê em Deus, agradece e louva a Ele e proclama a sua fé, isto lhe acontece. Mas, porque há dúvida em seu coração, você murmura e lamenta e dá voz a sua incredulidade, isto é o que terá. A partir da sua boca, do que você falar, seu destino será controlado e determinado.
Dar graças não é só um exercício de benevolência de sua parte para elogiar a Deus por tudo que Ele tem feito. Ações de graças é uma maneira de adorar, uma maneira de cultuar louvando continuamente ao Senhor. Não deve haver murmuração em sua boca. Deus disse que tratará com você quando você permitir que sua boca proclame o mal. “Soltas a tua boca para o mal, e a tua língua compõe o engano. Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe” (Salmos 50:19, 20). Algumas pessoas são dadas a isto. Por causa de sua constante murmuração e lamentação, elas se encontram continuamente aflitas e doentes, continuamente atormentadas, emocionalmente perturbadas e desesperadas. Quando ações de graças são dadas como sacrifício ao Senhor, Ele edifica barreiras ao redor daquela pessoa. Mas o homem que escolhe o caminho da murmuração e lamentação perde tudo o que poderia ser uma bênção para ele. Ele é como o homem que comprou o novo bumerangue e tem dificuldade de se livrar do velho. Ele insiste em lançá-lo fora, mas o bumerangue retorna. É assim que as pessoas são hoje. Elas tentam lançar fora sua crítica e sua rebeldia, mas estas sempre retornam.
No livro de Provérbios nós lemos: “O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se destrói” (Provérbios. 13:3); “O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.”(Provérbios. 21:23). Tiago também nos diz: “...homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos. Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, e o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva. Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos” (Tiago 3:8-11). Você não pode fazer ambas as coisas, você não pode abençoar a Deus e amaldiçoar seu irmão. Você não pode louvar a Deus e, em seguida murmurar, lamentar e rebelar-se por tudo que está acontecendo em sua vida. Ou sua vida está nas mãos de Deus e Ele é seu Deus e você O adora, ou não. Todavia, pela sua murmuração, suas palavras podem se tornar uma afronta a Ele. Veja como os frutos dos nossos lábios é algo tão importante.
Ofereça, continuamente, sacrifício de louvor a Deus, através dos seus lábios. No Antigo Testamento, eles traziam os primeiros frutos a Deus, as primícias da colheita. Isto que era chamado o fruto dos lábios. Que a primeira coisa que você faça, de manhã, seja ministrar louvor ao Senhor. Antes de falar sobre qualquer assunto, dê graças ao Senhor. Em tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus ao seu respeito. Não seja um murmurador, ou um lamentador. Não seja rápido em julgar seu irmão. Não seja rápido em dar voz a todas as suas perturbações. Deus tem feito muito por você. Ao se referir constantemente aos seus próprios problemas, você se transporta para um lugar onde não tem outra coisa senão problemas. Quando se põe a crer em Deus, falar e comentar sobre a Sua bondade, você se transporta para um nível em que é abençoado do Senhor.
Eu declaro guerra contra tudo que tem sido um instrumento de Satanás para impedir que sua língua seja controlada pelo Espírito Santo. Nós devemos mostrar amor e bondade uns para com os outros e compaixão em todas as instâncias. Devemos nos ver como bons soldados de Jesus Cristo praticando a amizade. Quando um irmão é ferido, nós o socorremos e o envolvemos. Nós o fortalecemos no dia da batalha, não o abandonamos nem o criticamos.
Abram seus corações uns para os outros. Louvem a Deus e fortaleçam uns aos outros no Senhor continuamente. Isto está muito bem colocado, é algo tão simples que nós não podemos deixar de praticar.
Se alguém se levantar contra você, não tenha medo. Embora as montanhas sejam removidas e lançadas ao mar, sua confiança deve estar sempre no Senhor. Alegre-se n’Ele. Quando o inimigo vier como uma enchente, o Espírito do Senhor levantará uma bandeira contra ele. Não desmaie, pois Ele diz: “Eu sou o teu Deus”. Ele tem dito a você: “Essa batalha não é sua. A batalha é do Senhor. Fique parado e veja a salvação do Senhor”. Confie n’Ele, pois você verá como o nosso Deus, com o Seu braço, irá desafiar todas as nações. Os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.
Amém!
O Medo Congela, a Fé Liberta
Há uma passagem no livro de Hebreus que abre o nosso entendimento para um nível de vida abundante, quando nos livramos do medo. Hebreus 2:14 e 15 fala que Cristo, em Sua morte “destruiu aquele que tem o poder da morte, a saber, o Diabo; e livrasse todos os que ao longo de toda a vida estivessem escravizados pelo medo da morte.” (versão de King James). Hebreus é um livro que traça o paralelo entre o medo e a fé. E desvenda que o medo nos escraviza, congela nossa iniciativa de fé para avançarmos nas promessas divina. O medo imobiliza você. O medo do homem, do futuro, da morte e a falsa culpa. Você percebe?
Por isso Precisamos resistir à negatividade em nossos espíritos e mente. Pois, o medo drena, escraviza e imobiliza você. A falsa culpa também faz-nos mover negativamente. Importa é que nos movamos positivamente, em fé.
Não alimente o medo, adube a fé.
“Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço. Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais. Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come”. 1 Reis 19:3-5.
Às vezes pensamos: “Bem, eu deveria ter feito melhor isso e aquilo”. Na verdade, nós nos sentamos e ficamos lamentando. Isso acontece porque não vemos os fatos como eles verdadeiramente são. Por isso surge a negatividade em nossos espíritos e pensamentos.
Não devemos nutrir estes pensamentos negativos provenientes do medo. Devemos, sim, adubar a nossa fé. Não vamos nos lamentar, vamos agir por fé no tempo presente. Este é o dia que o Senhor criou. Temos que apropriar de um “condicionamento de fé”, de forma que sempre venhamos a reagir com fé, agressivos e positivos com relação a todas as coisas. Deveríamos dizer: “Bem, que importa. Eu posso fazer a coisa em apenas cinco minutos, pois Deus pode operar um milagre”.
A razão desta negatividade é que nós ainda estamos avaliando todas as coisas de acordo com os nossos próprios juízos, segundo nossos próprios pensamentos e no quanto nós podemos realizar para Deus. Daí surge um senso negativo de responsabilidade, de que não estamos sendo agradáveis ao Senhor. Pelo senso negativo de responsabilidade e culpa que podemos ter, pensamos que devemos dar algo mais ao Senhor. Precisamos entender que não é a quantidade que Deus quer de nós. Ele quer a qualidade do nosso serviço. O “Cântico de Ana” fala que “o Senhor é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança”; 1 Samuel 2:3b. Deus não irá nos medir pela quantidade de trabalho ou obras que podemos fazer em um dia. Ele irá nos medir pela qualidade do que fazemos. O Senhor pesa todos os feitos na balança, para saber se há o ouro naquilo. Deus não se importa no quanto somos inteligentes ou não. Aqueles que pensam que têm todas as respostas e são auto-suficientes, trarão algo inferior ao Senhor, algo menor do que o Senhor tem buscado.
É por isso que precisamos de revelação. Não devemos criar um plano mental do que devemos fazer. Não adianta fazer um quadro, um planejamento exato. Faça apenas uma lista de prioridades do que o Senhor quer de nós, do que vamos fazer nos cultos e como um Corpo. Precisamos dar a Deus o que Ele quer realmente, segundo Sua perfeita vontade. Podemos dar os nossos corpos a Deus, mas isso não é o suficiente, lembra disso? (1 Coríntios 13:3). Você precisa dar ao Senhor o que Ele quer, não o que você pensa que Ele quer e que é bom - por causa do senso de responsabilidade e culpa.
A questão é que não estamos nos relacionando no nível de unidade suficiente com o Senhor. Frequentemente temos o sentimento de que não estamos fazendo tudo o que devíamos. Então, pensamos que não estamos fazendo nada. Disso surge a falsa culpa e negatividade – a negatividade da responsabilidade. Isso acontece porque temos uma abordagem negativa das coisas. Daí a necessidade de desenvolvermos uma abordagem positiva dos fatos.
Este é o dia que o Senhor criou. Vamos nos reunir, nos cultos, com alegria e gozo, tendo uma abordagem positiva em tudo o que fazemos para o Senhor e uns com os outros. Não importa o que você tenha que fazer - faça com gratidão. “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. (1 Coríntios 10:31). Vamos fazer tudo com alegria, e mais alegria: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos”. (Filipenses 4:4). “Regozijai-vos sempre... Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 Tessalonicenses 5:16, 18).
Observamos, na epístola aos Filipenses, como Paulo, mesmo na prisão e sob perseguição, tinha uma abordagem positiva de todos os fatos que ocorriam, com alegria, regozijo, gozo e amor. Veja as seguintes passagens: Filipenses 1:18, 21; 2:14; 3:1a.
Na verdade, estamos perdendo algo muito importante no nosso caminhar com Deus, por não sermos positivos na abordagem do nosso viver com Ele. Quanto à abordagem de nosso caminhar com Deus, vamos ser positivos. Vamos ser dirigidos pelo Senhor em nosso dia-a-dia. Nada nos drenará. Será que vamos gerar o nosso dia, ou vamos ser vítimas das circunstâncias? Vamos acabar com o medo! O medo congela e drena a energia que temos recebido do Senhor. O medo incapacita você. Você não consegue fazer nada por causa do medo. Mas a fé abre o canal para a plenitude de Deus.
O marido olha para a esposa e pensa: “Ah, minha esposa... não sei, não!” Esta abordagem é uma atitude negativa. A fé não nasce neste tipo de clima. Adube a fé e ela crescerá. Destrua o foco negativo das coisas.
O que é o medo?
“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem... Pela fé Moisés, apenas nascido, foi ocultado por seus pais, durante três meses, porque viram que a criança era formosa; também não ficaram amedrontados pelo decreto do rei... Pela fé Moisés abandonou o Egito e nem ficou amedrontado pela cólera do rei; antes permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”. (Hebreus 11:1, 23, 27).
O medo tem mil formas: Insuficiência, falsa culpa e sentimento de incapacidade. Isso é o medo. Na verdade, o medo é o oposto da fé. A fé confia em Deus, o medo não confia em Deus, certo? O medo é uma fé negativa, é incredulidade. O medo também faz com que você não creia em si mesmo, naquilo que você já é em Deus. Você não pode confiar em si mesmo, se está com medo. Você fica congelado. A fé confia em Deus para se tornar um canal. Você acorda cansado, pela manhã, caso não tenha fé. O medo congela você, poda sua iniciativa. Não tenha medo de enfermidades, aflições ou coisas deste tipo. Rejeite o desânimo e pensamentos negativos de que não fez nada útil. Diga: “Eu estou aqui por um propósito. Estou aqui para a vida”. Levante-se, enfrente as diversidades no nome do Senhor.
Não se trata apenas de se livrar de aflições. Nós vamos lidar com o medo. Estamos nos apropriando de cura para servirmos a Deus. Vamos dar a Deus o que Ele deseja. Vamos estabelecer uma nova forma de vida. Uma vida dinâmica, vida de fé. Não vamos deixar de fazer as coisas por causa do medo. Grite! Mova-se em fé! Você pode errar, mas isso não irá fazer a coisa se perder. Pois, por uma profecia, tudo voltará a seu curso correto.
Nós nos submetemos a muitas coisas por causa do medo.
“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”. (Hebreus 2:14, 15).
Vamos nos livrar do medo, em todas as suas formas. O inimigo usa o medo para nos condicionar, fazendo com que não nos movamos e confiemos naquilo que o Senhor está fazendo. Precisamos ter fé e confiança na Palavra do Senhor. Vamos agir na Palavra que o Senhor deu. “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate...”. (1 Timóteo 1:18).
Existe aquela velha forma de pensar: “Recebemos do Senhor o que realmente merecemos”. Vamos destruir este pensamento negativo. Libere sua fé positiva nas promessas do Senhor. Vamos ser filhos dirigidos por Deus, totalmente guiados pelo Espírito. Confie no que o Senhor já lhe deu.
Onde há amor, não há medo nos relacionamentos.
O amor lança fora todo o medo; 1 João 4:18. O medo toma conta de nossos relacionamentos quando não temos amor. O amor traz abertura e confiança, o que dissipa o medo nos relacionamentos.
Não confronte uma pessoa por causa de seus problemas.
Confronte uma pessoa por causa de seu amor e dedicação ao Senhor. “Pedro, tu me amas?”; esta foi a pergunta que o Senhor fez a Pedro; João 21:6. O Senhor não confrontou os problemas e falhas de Pedro. Confrontou o seu amor e dedicação. Esta é uma chave que fará as pessoas se moverem. É o princípio de que “a fé opera pelo amor”; Gálatas 5:6. O amor ativa a fé e as ações das pessoas. O quanto você ama ao Senhor? O quanto você deseja caminhar com o Senhor e fazer a Sua vontade? Esta é a questão; João 4:34 e 7:17.
Foi a negatividade e o medo que fizeram Pedro seguir ao Senhor de longe; Lucas 22:54. O medo sempre nos distancia de Deus; Gênesis 3:10. Vamos seguir ao Senhor por amor, muito de perto, reclinado sobre o seu peito; João 13:25.
Não busque confirmação por causa do medo, mas para agir em fé.
A busca de confirmação da vontade do Senhor para nossas vidas não deve ocorrer porque temos medo. A busca da confirmação pode ser uma desculpa para a incredulidade, para não tomarmos uma ação positiva. Percebe a sutileza? As pessoas precisam ter uma confirmação do que Deus lhes falou, para fortalecer a sua certeza de fé. A confirmação será uma segurança para as pessoas, despertará a fé, pois esta vem “pelo ouvir e ouvir novamente a palavra do Senhor”; Romanos 10:17. Busque a confirmação para se entregar, determinado a se mover na Palavra. Mova-se na Palavra, e Deus trará a unção. Marche, e o Senhor abrirá o mar. Lance a rede, segundo a Palavra do Senhor, e a rede se encherá de peixe.
O princípio verdadeiro da confirmação não é um homem sentir que tem uma palavra do Senhor e submeter esta palavra a outro homem, buscando se ele tem uma confirmação dela. O que você deve buscar, na confirmação, é que dois homens tenham uma palavra de Deus e que se determinem juntos para se dedicar e batalhar, contra Satanás, para ver aquela palavra ou revelação se cumprir. A confirmação é um ministério mútuo. A Palavra fala de duas ou três testemunhas, para a palavra do Senhor ser confirmada ou estabelecida (Deuteronômio 19:15; Mateus 18:16). Isso não significa que havia empatia ou facilidade de convivência entre os ministérios, como por exemplo, entre Paulo e Pedro, Paulo e Barnabé ou Tiago e João. Não! Significa que eles saíam de dois em dois, lado a lado, fazendo todas as coisas, segundo a ordem do Senhor. Eles apoiavam um ao outro. Portanto, a fé pode ser apoiada ou sustentada pela confirmação.
Mas o medo pode ser alimentado por um laço que busca a confirmação. Uma confirmação que, na verdade, se torna uma desculpa negativa para nossa incredulidade. Esta incredulidade nos congela. Precisamos chegar no ponto em que temos uma palavra viva ou revelação do Senhor. A confirmação deve levar a uma ação positiva que corresponde à sua fé. A confirmação não é apenas uma concordância de pensamentos, a mesma opinião ou sentimento a respeito de qualquer coisa. A confirmação é uma unidade de fé, com relação a uma revelação. Deve haver revelação, confirmação e fé, para sustentar aquela revelação.
Mova-se primeiro, e o Senhor liberará a Sua unção. Vamos avançar com fé e revelação. Você precisa de sabedoria para se mover? Então peça-a a Deus. Mas não deixe o medo congelar sua ação. Avance confiadamente no Senhor, Ele lhe dará a Sabedoria. Salomão não recuou diante da responsabilidade de reinar e administrar sobre aquele numeroso povo. Ele não teve medo, mas estendeu-se em fé, e pediu sabedoria ao Senhor; 1 Reis 3:3-12 (cf. Tiago 1:5). Estenda-se, por fé, e aproprie da provisão divina. Tenha uma abordagem positiva - cheia de alegria e gozo - em seu caminhar com Deus.
A negatividade de nossos pensamentos faz-nos aceitar ou nos conformar com muitas coisas. Não avalie os fatos negativamente. Avalie os fatos do ponto de vista da revelação e da fé. Ponha fertilizante em sua fé, ela se tornará robusta. Vamos destruir os focos e pensamentos negativos de uma vez por todas. Queremos a vitória. Queremos ser felizes em nosso caminhar com Deus, sem falsa culpa, sem medo.
A negatividade e o medo sufocam a criatividade e a iniciativa da fé.
O medo tem sufocado a criatividade. Deus não se agrada disso. O Evangelho do Reino já foi escrito. Não vamos nos lamentar, achando que deveríamos ter feito isso ou aquilo. Nós fizemos o que tinha de ser feito. O medo drena a fé. Note que Pedro, pela fé na Palavra do Senhor, andou sobre as águas. Quando o medo entrou no seu coração, sua fé foi drenada; Mateus 14:30. O medo também é a causa do dreno sobre a nossa iniciativa; Lucas 19:21.
Libere a iniciativa da fé e tome posse da vitória.
Tudo, daqui para sempre, será um combate. Cada reunião (culto) será um combate. Esta é a razão de temos os “Comunicados de Combate”, que são provérbios do Reino, resumos de palavras que vêem. Por isso eu digo: permaneçam na linha de frente. Perseguiremos o inimigo desta forma.
Nós recebemos a Palavra, por isso devemos permanecer agressivos e confiantes. A nossa confiança será o sinal, a evidência, da derrota de nossos inimigos. Que não haja mais em nós nenhuma negatividade. Toda palavra terá uma fé positiva. Entre na batalha com fé! Os cristãos enfrentaram isso, na Igreja primitiva. Eles tiveram fé para se tornar mártir. “E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra”. (Hebreus 11:32-38).
“... porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” 1 João 5:4, 5.
Esta é a única batalha que precisamos travar: a batalha da fé. Seremos medrosos? Teremos medo, ou teremos fé? A vitória que vence o mundo é a nossa fé. Vamos decidir ter fé. Então será apenas uma questão de aplicarmos a vitória de Cristo. Porque Cristo já venceu por nós esta batalha! Só precisamos permanecer nela.
Sem fé é impossível agradar a Deus. Vamos ter a coragem da fé. Nossa fé deve ser sem medo. Nós não violaremos nossa dedicação à fé. Não violaremos nossa dedicação por causa do sentimento de medo. Não pecaremos contra o Senhor por causa do medo. Vamos andar em tudo o que o Senhor tem nos falado.
Amém!
Pérolas Diárias Nr. 65 / http://www. reinonet.com.br/
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