terça-feira, 2 de novembro de 2010

A MENSAGEM DO REINO

A MENSAGEM DO REINO
“Então, Samuel orou ao SENHOR. Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele” (1 Samuel 8.6b-7). O plano que Deus tinha em mente no Antigo Testamento era que Israel fosse o Seu Reino, mas Israel estava pedindo um rei à semelhança das nações e dos povos que o rodeavam. Isto desagradou a Samuel porque, até então, Israel havia sido uma teocracia, um povo sob o governo direto de Deus. Foi por isso que, no período dos juízes, muitos deles foram profetas de Deus; foi por isso que profetas e profetizas, tais como Débora, entraram em cena. Israel funcionava com a revelação do propósito de Deus. Assim sendo, os infortúnios que lhes sobrevieram aconteceram como resultado direto da apostasia do povo de Israel; o próprio Deus levantou os filisteus para castigá-los.
Eles estavam sob o governo de Deus. E esta era, desde o princípio, a intenção divina. Eu não creio que Abraão tivesse idéia do que Deus pretendia fazer com seus descendentes. Foi-lhe prometido que, por meio de sua descendência, todas as nações seriam abençoadas, mas eu não creio que ele tenha percebido que Deus estava, na verdade, edificando um Reino.
Em Êxodo 19.5-6 nós vemos algo do plano original de Deus para os filhos de Israel: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel”.
Depois que Israel rejeitou ao Senhor como seu Rei, esta idéia não reapareceu senão em Apocalipse 1.6, onde se fala enfaticamente sobre o Reino e de como o Senhor Jesus Cristo está agora gerando os que são reis e sacerdotes para com Deus. De fato, você não pode entender bem o que aconteceu no julgamento de Jesus Cristo a menos que entenda que, na verdade, nada aconteceu até que Israel O tivesse rejeitado como seu Rei. “Eles, porém, clamavam: Fora! Fora! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César! Então, Pilatos o entregou para ser crucificado”(João 19.15-16).
Deus planejara ter um povo que viesse a ser o Seu Reino. Todos os profetas viram o Reino. Daniel viu uma grande estátua e uma pedra cortada da montanha sem mãos; esta feriu os pés daquela grande estátua (os pés eram de ferro e barro) e reduziu-a a pó. Então a pedra se expandiu até encher toda a terra. A interpretação foi a de que este era o Reino de Deus que encheria toda a terra (Daniel 2.34-35).
Nós precisamos examinar a Palavra, não procurando por experiências ou por bênçãos para nós mesmos, mas para ver o que Deus está procurando formar nesta terra. Ao entendermos o que é que Ele está procurando formar, compreenderemos o que significa buscar primeiro o Reino de Deus e as outras coisas nos serem acrescentadas (Mateus 6.33). Enquanto o Reino de Deus não tiver prioridade em nosso modo de pensar, enquanto não Lhe formos submissos e compreendermos isto, realmente nunca nos enquadraremos neste caminhar com Deus.
No princípio deste mover, antes mesmo de ter sido definido o evangelho do Reino, nós recebemos a revelação que é o alicerce de tudo o que Deus está formando: o senhorio de Jesus Cristo e a nossa absoluta submissão a Ele. Isto é o que o Reino realmente significa: "Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre" (Mateus 6.13). Este é o modo como devemos orar. Isto era o que Deus pretendia para Israel — mas Israel não correspondeu aos desejos de Deus.
Por que Jesus veio primeiramente para os judeus? Para que eles pudessem ter a oportunidade de aceitar ou de rejeitar o Reino. Mateus 3.2 conta como João Batista veio pregando o reino dos céus: "Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus." A mensagem não foi: "Arrependei-vos, porque o vosso Messias está chegando e haverá grandes milagres e curas." A revelação e a mensagem eram muito claras: "O Reino está próximo!"
Em Mateus 4.17 vemos como Jesus começou a pregar e a ensinar; Ele ensinou que o Reino estava próximo. Em Mateus 10.7 Ele enviou os doze, dois a dois, para pregar que o Reino dos céus havia chegado. Quando Ele enviou os setenta, dois a dois, a mensagem que eles pregaram era a do Reino de Deus (Lucas 10.9). Em Atos 28.23,30-31 vemos Paulo pregando o Reino de Deus.
Os termos "reino dos céus" e "Reino de Deus" estão relacionados; eles não se referem a duas coisas diferentes. O estudante da Bíblia estará coando um mosquito e engolindo um camelo se disser que há diferença. Não há diferença! Quando a Palavra fala do reino dos céus, ela fala acerca da sua manifestação, das forças que estão operando ao mesmo tempo e coexistindo com ele. "Reino dos céus" e "Reino de Deus" são termos usados como sinônimos. Um evangelho diz "reino dos céus" e outro diz "Reino de Deus" quando se referem ao mesmo fato ou à mesma parábola.
O evangelho de Mateus ensina maravilhosamente a respeito de Reino. O 13º capítulo nos ensina que o reino dos céus é semelhante a várias coisas. Nos capítulos 24 e 25 pergunta-se: "Quando virá o Reino? Como é que veremos se sucederem todos estes sinais?" "Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a se encontrar com o noivo…" "Então o reino dos céus será semelhante a ovelhas e bodes e ao seu julgamento…" Ao compreender isto, você pode então fazer uma outra pergunta: "O que é o Reino de Deus, e por que estamos contendendo por ele? Por que é que estamos procurando alcançá-lo?" Existe algo em nossos corações, algo de que não conseguimos nos livrar; existe algo que estamos constantemente citando: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”(Mateus 24.14).
Você pode dizer: "Bem, os missionários têm pregado o evangelho todos esses anos." Certo, mas não o evangelho do Reino! Quase invariavelmente tem sido uma coisa denominacional, algo que não é o Reino de Deus, mas sim uma divisão feita pelo homem. De vez em quando é um reino, mas não o Reino de Deus; é um reino humano, uma organização humana, uma denominação humana.
O Reino de Deus ou o reino dos céus não pode ser promovido enquanto a expressão é de denominacionalismo ou sectarismo. Não dará certo. Será como ir à Rússia e pregar a respeito dos Estados Unidos, ou pregar acerca da Rússia nos Estados Unidos. É como tentar misturar água e óleo — não vai dar certo! O Reino de Deus tem de ser pregado onde os homens estejam dispostos a não aceitar outro senhor sobre eles a não ser o Senhor Jesus Cristo.
Submissão, autoridade, o senhorio de Jesus Cristo — todas estas coisas maravilhosas têm sido reveladas em nossas vidas. Não foi com o objetivo de apenas criar uma ordem e uma submissão; elas estão acontecendo porque é isto  que Deus vem, há séculos, procurando gerar — e nós somos a vanguarda do Reino que está se aproximando. A terra está para ver o Senhor estabelecer o Seu Reino. Estamos para testemunhar a invasão do Reino de Deus em todos os campos de atividade.
O reino dos céus é como certa mulher que tomou três medidas de farinha e nelas escondeu fermento até que tudo foi levedado (Mateus 13.33). O mal não vai triunfar sobre o bem; o Reino de Deus vai prevalecer sobre tudo — sobre tudo! No instante em que enxergarmos e compreendermos isto, saberemos que Deus abençoará todo aquele que perseguir o alvo que Ele deseja.
Há muito tempo eu aprendi uma lição: não é o que eu quero, não é o meu alvo ou o meu objetivo que importa. Mas, se eu desejo que Deus, o Pai, me ame e me abençoe, preciso descobrir o que Ele ama e deseja. Qual é o objeto especial da Sua afeição? Quais são os objetivos que Ele tem em mente? Quando eu descobrir isto ordenarei o meu coração segundo o coração de Deus — e Ele me abençoará! Eu buscarei primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça — e então terei a promessa de que todas estas outras coisas me serão acrescentadas (Mateus 6.33).
Veja, não existe qualquer limitação. A plenitude que desejamos, o domínio sobre o reino material e as finanças, não pode sobrevir a pessoas que não estejam realmente dedicadas ao Reino de Deus. O Reino de Deus tem de estar em primeiro lugar. Não pode haver ambição humana ou qualquer outra coisa. Precisamos decidir firmemente por fazer a vontade do Senhor.
A Palavra diz que o grande amor do Pai é Seu Filho: "Este é Meu Filho amado; a Ele dai ouvidos" (Marcos 9.7). O que preciso então fazer se quiser agradar ao Pai? Preciso ouvir tudo o que Jesus diz, preciso dar ouvido a tudo o que Ele quer — e então cumprir isto. Eu O adoro porque é isto o que o Pai vai apoiar. O objetivo único é o estabelecimento do Reino, estabelecimento este executado pelo Pai: "Venha o Teu reino, faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu" (Mateus 6.10).
Abra seu coração e comece a fazer a Oração do Senhor; faça-a porque é isso o que o Pai deseja — e também o que você deve desejar. Se fosse para você compor o "Pai Nosso", certamente não teria feito essa oração com as palavras que Jesus usou. Você nem teria pensado nas coisas que Ele pensou. Você nunca teria começado dizendo: "Venha o Teu Reino, faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu." A primeira coisa que você teria dito seria: "Dê-me, dê-me, dê-me, Senhor." Mas, para com Deus, as coisas não são assim. Você não começa com "Dê-me e então eu farei algo por Ti, Senhor." Você precisa começar com: "Senhor, Teu é o Reino. Ó Senhor, que o Teu Reino venha, e que a Tua vontade seja feita, assim na terra como no céu!" Só então você poderá se voltar e dizer: "O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoa-nos as nossas dívidas." Você pode pedir qualquer espécie de bênção quando está em sintonia com os objetivos divinos, em sintonia com o alvo divino.
Pare de tentar usar Deus e deixe Deus usar você! Que o Reino surja dentro de seu coração. A sua submissão ao Senhor Jesus Cristo em primeiro lugar é a questão, depois estas outras coisas lhe serão acrescentadas!
Foi com um propósito que Jesus disse: “A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele”(Lucas 16.16). Todo homem e mulher precisa se esforçar para entrar no Reino. É muito fácil seguir o evangelho pregado pelas igrejas comuns. Babilônia tem padrões tão baixos que, muitas vezes, tudo o que uma pessoa tem a fazer é ir à frente e apertar a mão do pregador, assinar um cartão ou um compromisso, e já está dentro da igreja. Ela é aceita e ninguém questiona sua posição.
Durante todos estes anos, neste corpo de crentes, o ato de receber novos membros tem sido dificultoso. Você precisa estar aqui por cerca de 6 meses antes de saber se pertence ao Corpo ou não. É preciso que haja uma revelação do Espírito Santo ao seu espírito, e aí você reconhecerá a sua responsabilidade em ser submisso aos presbíteros que terão autoridade sobre você. E eles, também, reconhecerão a responsabilidade que têm por você, a responsabilidade que têm em cuidar de você. Não é simplesmente uma questão de se unir a uma igreja. Nestes anos de caminhar com Deus ninguém foi "unido" a esta igreja. Você não se "une" à igreja; você é colocado nela. A coisa funciona como uma obra do Reino: você se esforça por entrar no Reino e se descobre se relacionando com ele; você percebe que faz parte dele! Deus é quem opera isto, e você não tem como discutir esta questão!
Durante anos eu tenho observado isto acontecer e tenho me maravilhado. E não só com isto. A coisa aqui não funciona como em qualquer outra igreja; nós fazemos tudo diferente. Aí você pergunta: "Mas qual é a diferença?" Bem, isto aqui é uma expressão do Reino. "Mas não é a Igreja?" Certamente que é; isto aqui é a Igreja. Mas nem todas as igrejas são o Reino, pois nem todas estão buscando o Reino em primeiro lugar. O requisito para ser um crente nominal é apenas crer, apenas aceitar; mas os requisitos do Reino são rígidos. No processo todo há muito de um verdadeiro discipulado e muito de uma verdadeira dedicação ao Senhor.
Deus quer o seu Reino; este é o objetivo de Deus. Ele estabelecerá o Seu Reino. Todas as nossas orações e todos os nossos desejos, estão fixados no Reino. Aí então teremos todo o dinheiro e tudo mais que necessitamos. Teremos a dedicação e as portas abertas porque nada pode prevalecer contra o Reino de Deus.
A única coisa que pode nos derrotar é o fato de não estarmos, de alguma forma, sintonizados com o Reino de Deus, e por isso, estarmos interessados em edificar o nosso próprio reino. Isto tem de ser derrotado. Deus não está interessado em nada mais além da vitória do Seu Reino.
“Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade”(Daniel 7.18). O Antigo Testamento não fala muito sobre a Igreja, mas fala muito a respeito do Reino. No Antigo Testamento, o Reino que Deus quis estabelecer com Israel foi rejeitado, e os profetas falaram de como o Senhor ainda não havia desistido do Seu plano e do Seu propósito de ter um Reino. A verdade é que a Igreja está incluída neste Reino.
…”até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino”(Daniel 7.22). O julgamento foi confiado aos santos do Altíssimo, e chegou o tempo em que os santos possuíram o Reino.
Você já ouviu falar muito a respeito do juízo e do retorno dos julgamentos de Deus, mas o que é que você está julgando? "Bem, eu estou julgando estas circunstâncias pelas quais estou passando; eu estou julgando meu patrão; eu estou julgando isto e aquilo." Mas o julgamento é dado para que você possa tomar posse do Reino! Se você quer fazer uma oração verdadeira e chegar a algum lugar nela, descubra as coisas que estão vindo contra o Reino de Deus, profetize contra elas e reduza-as a pó!
A autoridade é dada aos santos para que eles tomem posse do Reino. Não é uma coisa negativa, não é algo que vem só para livrá-lo de algum problema ou embaraço, para livrá-lo de algo que o esteja oprimindo. O julgamento vem para que você avance e coloque as coisas em ordem e em submissão a Deus: "Julgue isto, ó Deus; mande estes principados e potestades para o abismo!"
Nós estamos na época profetizada quando Satanás será amarrado durante mil anos e o Reino florescerá. Estamos entrando no prelúdio disto. Nós somos como uma cabeça-de-ponte invadindo a praia — e tudo o que se levanta contra o Senhor Jesus Cristo, contra o Seu senhorio e contra a companhia apostólica no afã de desmotivar uma consciência maior desse senhorio sobre o Corpo precisa ser julgado! Julgue as coisas que estão vindo contra o povo, não por amor a ele, mas por causa do seu amor pelo Reino. Se virmos um irmão em dificuldades, nós o abençoaremos não só porque ele está em dificuldades, mas porque ele é um dos filhos do Reino — e o Senhor tem um plano real e um propósito para a sua vida: Deus quer usá-lo.
Nós queremos buscar o Reino. Ore por mim não porque estou numa batalha, mas porque estou pregando o evangelho do Reino. Ore pela companhia apostólica, ore pelos irmãos. Encha-se de zelo; nós precisamos de zelo em nossa adoração e em nosso cântico! Nós não estamos aqui para cantar os mesmos hinos que o povo tem cantado durante séculos. Nosso cântico se parece mais com um brado de incitação para os guerreiros; há algo de violento entrando no coração dos homens! O evangelho do Reino está sendo pregado e homens estão entrando nele à força.
…”faz-se violência ao Reino dos céus(Quem sofre violência? Ah, sim, é o Reino outra vez…), e pela força se apoderam dele”(Mateus 11.12, Edição Revista e Corrigida). Algumas pessoas não são capazes de compreender esta violência. Mas é claro que elas não podem; elas não pertencem ao Reino. O Reino tem uma violência em si mesmo; o Reino tem uma adoração e uma absoluta submissão às suas próprias leis e princípios.
Durante toda a Era da Igreja, as igrejas tiveram uma tendência a se inclinarem ou para a graça ou para o legalismo. Mas agora nós estamos na conjunção de duas eras distintas: ainda estamos na Era da Igreja, mas a Era do Reino está se sobrepondo a ela, e nós também estamos nela. Agora mesmo precisamos encarar os fatos e verificar que tudo está mudando — até mesmo nossa música e nossa forma de adorar. As pessoas que ainda estão procurando se apegar à velha Era da Igreja vão descobrir que será difícil sobreviver. Por quê? Porque a adoração e tudo o mais está ajustado a homens que têm sido violentamente pressionados por uma oposição que é maior e contra o coração do povo de Deus do que em qualquer outra época na História do mundo. Nunca houve uma batalha assim. Nós precisamos amar uns aos outros e ajudar uns aos outros.
Eu continuo me referindo a princípios. (Eu poderia ter chamado o livro que escrevi de "Leis Elementares", pois um princípio é uma lei.[1]) A gravidade é uma lei, mas nós nos referimos a ela como um princípio científico; ela é uma lei. É como o ateu que discutia com um cristão dizendo como Deus errou em fazer uma enorme jabuticabeira para colocar nela apenas minúsculas jabuticabas, e uma aboboreira tão fraca, que nem é capaz de sustentar suas abóboras. O cristão esperou até que o ateu adormecesse debaixo de uma grande jabuticabeira, subiu na árvore com uma abóbora e deixou-a cair sobre ele. Isto ilustra várias leis divinas (você também poderia chamá-las de "princípios divinos") que demonstram que Deus tem uma grande sabedoria por trás de tudo o que faz!
Tendo estes princípios em mente podemos verificar que, se não estamos mais debaixo da graça, estamos voltando para debaixo da lei. Sim, nós estamos andando debaixo de leis, pois, quando o Reino vier, nosso Senhor Jesus Cristo dominará com vara de ferro. Nós nunca vimos leis e princípios como então veremos! A igreja neotestamentária, com toda a sua maravilhosa graça e ausência de legalismo, é um caminho mais apertado do que qualquer outro em que jamais andamos. Ele é muito mais difícil; existe ordem nele. Nós nunca encontramos uma igreja como esta, em que o povo é submisso aos presbíteros e diáconos e é colocado "na linha". Nós nunca conhecemos ordem como esta.
Nós estamos sob as regras do Reino, sob os princípios do Reino. "Então não é mais graça!" Ah, é sim! Mais do que nunca é graça, pois nada disto funcionará a não ser pela graça de Deus! Nós nunca vimos graça tão maravilhosa como a que estamos para ver. Mas é um tipo diferente de princípio. Não é mais aquele legalismo da justiça própria e do farisaismo; agora são as leis de Deus — as leis do Reino e a nossa submissão a elas. Nós não nos rebelamos contra elas. Pelo contrário, nós nos submetemos a elas e, pela graça de Deus, andamos nelas. Isto é lindo. É por isso que temos estudado tanto a respeito da oração.
Nós não estamos esperando que Deus decida responder às orações arbitrariamente; nós estamos descobrindo os princípios divinos que funcionam! Por isso precisamos de uma renovada submissão ao Senhor. Ele será o Senhor! Ele será o Rei! O Rei governará em Sião!
Vamos escrever hinos e canções a respeito disto; vamos escrever canções acerca do Rei, acerca do Senhor. Vamos escrever hinos acerca da nossa submissão e nos curvarmos diante Dele. Todo o tema dos hinos e salmos que cantamos precisa ser este: como Ele é maravilhoso. Só Ele é digno. Vamos louvá-Lo. Nós precisamos de mais hinos que magnifiquem o Senhor, mais canções para louvá-Lo e adorá-Lo, mais cânticos de submissão a Ele e de reconhecimento da Sua grandeza.
Deus, abençoe-nos com esta mensagem acerca do Reino de Deus!

John Robert Stevens

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